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Cidade
Votuporanga registra quase 600 casamentos em um ano
A busca pela oficialização da união por meio do casamento civil ainda é uma prática bastante valorizada
Jhonatas Carmo e Karol Paulino se casaram no ano passado (Foto: Arquivo pessoal)
Daniel Marques daniel@acidadevotuporanga.com.br
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a busca pela oficialização da união por meio do casamento civil ainda é uma prática bastante valorizada. Prova disso é que, em Votuporanga, foram registrados quase 600 casamentos apenas em 2024, demonstrando que o desejo de formalizar o compromisso afetivo continua forte entre os casais da cidade. Esse dado evidencia que, mesmo com a popularização de outras formas de relacionamento, o casamento civil mantém seu significado social e jurídico para muitas pessoas.
Dados colhidos pela reportagem do jornal A Cidade no Cartório Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas – estabelecimento localizado na rua Alagoas – apontam que foram realizados 587 casamentos civis no ano passado.
O casal Karol Paulino, de 28 anos, e Jhonatas Carmo, de 33 anos, é a prova de que muitos ainda fazem questão de oficializar a união por meio do casamento civil. Eles se casaram no dia 12 de outubro de 2024, realizando uma cerimônia religiosa com efeito civil.
No entanto, toda a preparação e organização para o grande dia durou cerca de dois anos, como conta a dentista: “O que consideramos mais difícil na organização do casamento é equilibrar os gastos com os sonhos. Porque tínhamos um orçamento limitado e precisávamos enquadrar com a realidade dos fornecedores”.
Segundo ela, os maiores gastos foram com as atrações musicais e o equipamento de som. Mesmo com todas as dificuldades enfrentadas ao longo do processo, Karol garante que faria tudo novamente: “Foi um dia feliz e construir boas memórias nos fortalece para os dias difíceis. Eu olho as fotos com muito carinho. Mas dá muito trabalho, então só recomendo fazer uma festa de casamento para quem realmente tem vontade. Do contrário é uma dor de cabeça desnecessária”.
Questionada sobre a importância de oficializar a união no civil, ao invés de apenas “morar junto”, ela respondeu: “Sendo bem sincera, acredito ser uma escolha totalmente pessoal do próprio casal. A gente precisa fazer o que faz sentido pra gente. Inclusive, fazer a festa de casamento me trouxe uma lição de autenticidade, ser eu mesma em minhas escolhas e construirmos nossa identidade como casal. A forma como construímos nossas famílias tem que ser regada a amor e compromisso, essa é a maior celebração, independente do ponto de partida de festas e afins”.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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