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Cidade
Médico líder de esquema de desvio de verba da Saúde é condenado a 104 anos de prisão
Além da pena de 104 anos em regime fechado, Cleudson Garcia Montali terá de pagar R$ 947 mil aos cofres da Prefeitura de Penápolis
O médico anestesista Cleudson Garcia Montali, apontado como líder de uma organização criminosa acusada de desviar dinheiro público da Saúde, foi condenado na sexta-feira (27) (Foto: Reprodução/Fantástico)
O médico anestesista Cleudson Garcia Montali, apontado como líder de uma organização criminosa acusada de desviar dinheiro público da Saúde, foi condenado na sexta-feira (27) a 104 anos de prisão em regime fechado.
Cleudson foi preso durante a Operação Raio X, deflagrada em setembro do ano passado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pela Polícia Civil.
De acordo com o Ministério Público, o anestesista foi condenado por corrupção e peculato. Porém, acabou sendo absolvido do crime de fraude em licitação.
Além da pena de 104 anos em regime fechado, Cleudson terá de pagar R$ 947 mil aos cofres da Prefeitura de Penápolis. Outras sete pessoas presas durante a operação também foram condenadas a penas que variam de 75 a 19 anos de prisão no regime fechado.
Líder
Investigações apontaram que a organização criminosa era liderada pelo médico Cleudson Garcia Montali. O anestesista, que foi diretor em várias unidades de saúde, chegou a ser homenageado com o título de cidadão Emérito nos municípios de Birigui e Agudos.
Por meio da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Birigui e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, Cleudson Montali celebrou contratos de gestão mediante licitações fraudulentas com o poder público para administrar a saúde de diversos municípios e desviando parte do dinheiro repassado por força do contrato de gestão às referidas Organizações Sociais.
O Gaeco e a Polícia Civil descortinaram um esquema de desvio de dinheiro público extremamente orquestrado e sofisticado por meio de contratos de gestão não apenas no município de Birigui, mas em diversos municípios do estado de São Paulo e também em outros estados.
As investigações mostraram que a organização criminosa, mediante acordos previamente firmados com as prestadoras de serviços contratadas, desviou grande parte das quantias repassadas às Organizações Sociais, ora por meio de superfaturamentos, ora por meio de serviços não executados, sempre mediante emissão de notas frias.
Os atos criminosos ocorreram de maneira reiterada, sendo que parte do dinheiro desviado foi objeto de lavagem de dinheiro. Além dos crimes citados, as investigações apontaram também que os alvos da operação teriam praticado crimes de corrupção ativa e passiva, além de falsidades ideológicas.
As investigações também demonstraram que a organização, que viu o atual cenário da pandemia como uma oportunidade única para desviar dinheiro, contava com uma vasta rede de contatos criminosos em diversas localidades.
No caso de Cleudson, por exemplo, ele conseguia efetuar o crime por meio de pessoas interpostas, dirigindo as Organizações Sociais nas quais efetuava desvios milionários. Embora Cleudson já estivesse sendo investigado e alegado que iria se afastar das Organizações Sociais, o mesmo não ocorreu.
As investigações ainda apontaram que Cleudson adquiriu outras duas novas Organizações Sociais justamente como forma de ampliar seus horizontes.
Até então, ele agia por meio das Organizações sociais de Birigui e Pacaembu. Contudo, nos últimos tempos o médico também vinha agindo em outros estados, desviando milhões em plena época de pandemia gerada pelo coronavírus, conforme o Ministério Público.
O Gaeco e a Polícia Civil descobriram que alguns denunciados ocultaram, destruíram e até mesmo queimaram provas, enquanto outros falsificaram documentos para obstruir e dificultar a investigação envolvendo as Organizações Sociais.
Alguns dos acusados de participar da quadrilha levavam uma vida de milionário, comprando mansões, carros importados, aviões e helicópteros.
De acordo com as investigações, Lauro Henrique Fusco Marinho bancou uma viagem para o México e muitas outras com o dinheiro da Saúde. Ele é médico e dono de duas empresas que deveriam atender as Organizações Sociais de Cleudson. Muitos dos serviços não eram realizados, mas mesmo assim, Lauro emitia notas fiscais só para desviar verbas.
*Com informações do G1
LEGENDA:
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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