Entre as 34 equipes que participaram da fase regional, o grupo de Votuporanga avançou para o nacional com mais quatro equipes
Grupo de robótica votuporanguense, ‘Star Bots’, se classifica pela terceira vez no torneio nacional (Foto: Divulgação)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Votuporanga foi mais uma vez bem representada no mundo da inovação e tecnologia. A equipe ‘Star Bots Votu’, do Lar Frei Arnaldo, se classificou para a etapa nacional do torneio de robótica FLL (First Lego League) e já soma a terceira participação. Entre as 34 equipes que participaram da fase regional, o grupo da cidade avançou para o nacional com mais quatro equipes.
O torneio tem por objetivo desafiar esses estudantes a buscarem soluções para problemas do dia a dia. Como explica o educador social Emanuel Guilherme da Silva Leme, que é o instrutor da equipe neste ano, junto de Isabel Cristina Passos Motta. Segundo ele, a cada temporada o tema é diferente e neste ano a pergunta principal é “como tornar as pessoas mais ativas?”.
Com isso, a equipe formada pelos alunos Matheus de Freitas Bianchini, de 13 anos; Livia Rodrigues Silveira, de 14 anos; Ana Luisa Santos, de 12 anos; Nathalia Venturini de 13 anos; Pedro Henrique Zanini Silva, de 10 anos; Filipe da Silva Godoi, de 10 anos e Vinícius Rodrigues de Freitas, com 13 anos, optaram por desenvolver um Guia de Adaptação de Exercícios Físicos.
O projeto prevê auxiliar na atividade física para os idosos que são de baixa renda. “Das 34 equipes, nós avançamos para o nacional. Dentro desse torneio [regional] nós ganhamos um prêmio, primeiro lugar em uma das categorias, e a classificação. O projeto é pensado nessa adaptação para objetos que temos em casa, para que as atividades físicas sejam realizadas. Como almofada, garrafa com água, cabo de vassoura”, explicou o instrutor Emanuel.
Agora a equipe aguarda ansiosa e faz os ajustes necessários para poder melhorar o que precisa. A próxima etapa acontece no dia 26 de junho. “Nós estamos na expectativa, já estamos fazendo o trabalho de modificação das melhorias que são necessárias e estamos na esperança de conseguir um prêmio no torneio nacional, como a gente já fez outras vezes. É a terceira vez que estamos no torneio nacional”, completou.
A robótica
O projeto da robótica é desenvolvido pelo Lar Frei Arnaldo, desde 2015, em parceria com o IFSP (Instituto Federal de São Paulo) pela servidora pública, Isabel Cristina Passos Motta, quem dá as aulas e supervisiona toda a aplicação do curso, junto de Emanuel. É totalmente gratuito, e nestes cinco anos mais 300 crianças de 8 a 14 anos, tiveram a oportunidade de ajudar a construir o legado da equipe.
Já são dezenas de conquistas para serem colecionadas ao longo deste tempo, em competições nacionais e estaduais. Como a FLL (First Lego League), na categoria ‘Cores Values’ (nacional e estadual) mais de cinco vezes e a deste ano na categoria apresentação de pesquisa com o design mecânico do robô.“Este ano estamos na expectativa de repetir o feito em meio as 76 equipes que estarão presentes na etapa nacional”, concluiu Emanuel.