No começo do ano, a conclusão das obras foi prorrogada para julho; agora, o DER informou que deve concluir em agosto
O jornal A Cidade esteve no canteiro de obras e encontrou três homens trabalhando por lá (Foto: A Cidade)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
As obras de reconstrução das pontes sobre o córrego Boa Vista, no km 125,82 da rodovia Péricles Belini (SP-461), que caíram em 2018, seguem a passos lentos. Previstas inicialmente para serem entregues em meados de março, o prazo foi estendido para julho e, agora, para agosto deste ano.
A princípio, as obras, que começaram em setembro do ano passado, deveriam durar seis meses, mas agora devem durar quase o dobro do tempo. Isso aconteceu porque os serviços não caminharam como esperado.
A reportagem esteve no canteiro de obras e constatou que os trabalhos, em uma das pontes, estão em estágio avançado. Porém, apenas três homens trabalhavam no local. Eles disseram ao jornal que devem concluir a primeira ponte até julho.
Em nota ao jornal, o DER (Departamento de Estradas e Rodagens) informou sobre o estágio das obras e o valor investido.
"O DER informa que na SP-461 estão sendo construídas duas pontes no Km 125,8, em Votuporanga, com investimento de R$3 milhões e previsão de conclusão para agosto de 2021. No momento, estão sendo concluídas as obras de pré laje da ponte no sentido sul", afirmou o órgão.
Porém, na época em que adiou a entrega de março para julho, o órgão informou ao jornal, também em nota, que o investimento total no empreendimento era de R$3,9 milhões. O órgão também afirmou que as obras seguiam em ritmo normal.
A reportagem questionou se houveram atrasos no andamento dos trabalhos, mas o órgão não respondeu à pergunta na nota enviada para a redação.
Interdição
A interdição do trecho, que revolta os votuporanguenses, completou três anos em janeiro deste ano.
Os problemas começaram em janeiro de 2018, quando um degrau apareceu no asfalto. Um mês depois, um lado da ponte cedeu por conta de uma chuva forte que atingiu a região.
Desde então, o trecho foi interditado e passou por obras paliativas. Agora, o problema deve ser definitivamente resolvido.