Mesmo após a Prefeitura de Votuporanga aumentar a frequência da coleta na área que acabou se tornando um ‘lixão’ a céu aberto, a sujeira continua
Mesmo após reforço e aumento da coleta de lixo, descarte continua a ser irregular no local onde era o antigo Banespinha, na região Leste (Foto: A Cidade)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Um problema que está longe de ser denunciado pela última vez. Mesmo após a Prefeitura de Votuporanga aumentar a frequência da coleta na área que acabou se tornando um ‘lixão’ a céu aberto, a sujeira dos moradores das adjacências continua a ser descartada de forma irregular próxima ao antigo Banespinha, na região Leste.
A reportagem esteve no local e testemunhou o descarte, que é um problema que ocorre há anos e o A Cidade vem acompanhando denúncias e as medidas para a melhoria do local.
No começo deste ano, antes mesmo do início das sessões, os vereadores Jura (PSB) e Djalma (Podemos), já sinalizaram nas redes sociais buscando medidas cabíveis ao problema.Ambos solicitaram providências da Saev (Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente) que, mais uma vez, retirou os detritos da área. O problema, segundo moradores, é que dias depois tudo volta a ser como era antes.
A limpeza
Em contato com a autarquia, foi informado que a coleta de lixo no local é realizada duas vezes por semana e uma vez por semana é feita uma limpeza da área devido às consequências da prática ilegal de descarte irregular.
Entulhos
Mas o problema não está restrito ao lixo doméstico. Há também ali o descarte de entulhos, móveis velhos e até animais mortos, o que é passível de multa. De acordo com o Código de Posturas do Município (Lei nº 1.595), “é proibido depositar ou descarregar qualquer espécie de lixo, inclusive resíduos industriais, em terrenos localizados nas áreas urbanas e de expansão urbana deste Município, mesmo que os referidos terrenos não estejam devidamente fechados”.
Quem for flagrado desrespeitando a lei, incorrerá em multa no valor de 1.703 Unidades Fiscais do Município (UFM), sendo esta dobrada a cada reincidência, cumulativamente, podendo a multa ultrapassar os R$ 68 mil.