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Cidade
Câmara de Votuporanga aprova projeto para 'destombamento' da Catedral
A iniciativa gerou polêmica nos bastidores, mas foi aprovada no final por 12 votos a um e duas abstenções na noite de segunda-feira
A Câmara Municipal de Votuporanga aprovou na segunda-feira (30), em primeira votação, o projeto de Emenda à Lei Orgânica que retira o tombamento da Catedral de Nossa Senhora Aparecida do Patrimônio Histórico e Cultural do município. A iniciativa causou polêmica nos bastidores por envolver de um lado, a Cúria Diocesana e do outro os defensores dos Patrimônios Históricos do município.
O projeto atende a uma solicitação feita pelo Bispo Diocesano, Dom Moacir Aparecido de Freitas e pelo administrador Paroquial da Catedral, padre Gilmar Antônio F. Margotto. Eles alegam que o tombamento feito em 1990 e posteriormente reforçado em 2019 é inconstitucional. Ambos estiveram na Câmara e permaneceram até o fim da votação.
“Eu como gestor e o padre Gilmar como pároco procuramos ter discernimento para aquilo que aconteceu no passado. Ao verificar encontramos essa situação, que no nosso entendimento, apresenta irregularidades. E preciso dar razão aos meus superiores, por isso estamos agora adequando o que encontramos a aquilo que a Legislação pede”, disse Dom Moacir.
O Bispo disse ainda que a Catedral precisa passar por adequações e essa autonomia era necessária para que tudo corresse da melhor forma possível.
“Nós precisamos fazer a cátedra do Bispo, que está improvisada, o altar para Nossa Senhora também está improvisado e precisa ter toda uma arte sacra e temos uma comissão formada por pessoas que estudam arte e arquitetura sacra. Todos esses projetos tem o envolvimento de pessoas que tem conhecimento sobre a arte sacra e com muita maturidade e prudência. Temos essas demandas e outras também que demandam de planejamento e queremos fazer da melhor forma possível”, explicou o bispo.
Votação
As discussões sobre o projeto foram abertas pelo presidente em exercício da Casa, Marcelo Coienca (MDB), que disse que a iniciativa é benéfica para a Igreja e para o município.
"Não estamos votando um destombamento, mas sim um projeto que é favorável para todos os lados. A Igreja já cuida e muito bem. Quando houve o tombamento ele foi feito da forma errada e o que vamos fazer apenas é corrigir isso", disse Marcelo Coienca.
Emerson Pereira (PSDB), por sua vez, disse que a Catedral já é muito bem cuidada e que ela sempre será preservada. "Tudo que é feito em nossa Catedral é com o maior cuidado e responsabilidade possível e por saber que a nossa Catedral está em boas mãos e não tenho dúvidas de que ela sempre será respeitada como um patrimônio cultural de nossa cidade", completou Emerson Pereira.
O único a declarar voto contrário foi Osmair Ferrari (PSDB). Segundo ele o tombamento é um cuidado necessário para a preservação da história do município.
"Entendo que a Catedral deveria continuar tombada. É um patrimônio que possui uma relação emocional muito grande com a nossa população. Em nenhum momento queremos contrapor, ser contra, acho apenas que deveria ter sido melhor discutido. Nunca tivemos problemas até hoje para reformas na Igreja. Se esse projeto for aprovado espero que façam projetos para não descaracterizar a nossa Igreja que é uma das mais bonitas do país", disse Osmair Ferrari (PSDB).
Serginho da Farmácia (PSDB) se absteve da votação alegando não ter participado das reuniões por motivos pessoais e por isso ainda não tinha conhecimento pleno do caso para opinar. Ele disse que irá se inteirar do assunto para a segunda votação em Plenário.
Chandelly Protetor (Podemos) também se absteve da votação. Ele disse que respeita ambas as partes e preferiu não opinar.
A votação terminou então com 12 votos favoráveis, um contrário e duas abstenções. A segunda votação deve ocorrer no próximo dia 14.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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