Ele, que teve como último endereço a rua Rubens Zanini, localizada no bairro Cohab Cris, morreu ontem e foi sepultado por volta das 9h no cemitério Municipal de Nhandeara
O motorista de caminhão João Aparecido Rodrigues, 67 anos, é mais uma vítima fatal da Covid-19 em Votuporanga (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O motorista de caminhão João Aparecido Rodrigues, 67 anos, é mais uma vítima fatal da Covid-19 em Votuporanga. Ele, que teve como último endereço a rua Rubens Zanini, localizada no bairro Cohab Cris, morreu ontem e foi sepultado por volta das 9h no cemitério Municipal de Nhandeara.
“Os médicos falaram que ele lutou muito para viver, deu infarto nele primeiro, depois deu outro. Ele foi muito guerreiro, lutou muito pra sobreviver”, revelou Solange, uma das filhas de João, em entrevista ao jornal A Cidade. Ele sofria com a diabetes e pressão alta, além de fazer hemodiálise. Perguntada sobre o legado do seu pai, ela destacou a honestidade, o carisma, o carinho e o respeito com todos. “Não interessa credo, cor, raça, é o respeito que temos que ter com todo mundo. Ele foi um pai muito carinhoso e muito presente nas nossas vidas. Ele era meu tudo”.
Solange lamentou não poder fazer uma despedida digna para seu pai. “Foi caixão lacrado, então a gente não pôde se despedir dele, não pôde ver, não pôde nada, nada, nada, então é pior ainda... Meu Deus do céu, é muito cruel, dói demais você ver só aquele caixão e saber que seu pai está dentro de um saco, lacrado é muita dor”, contou.
Por muitas vezes Solange se questionou se era mesmo seu pai que estava partindo. “Você fica imaginando ‘será que é ele mesmo que está ali dentro? Será que é ele mesmo que está indo embora? É muito complicado”, revelou.
Natural de Fernandópolis era motorista de caminhão deixou a esposa Sebastiana e os filhos Anderson, Solange, Elizangela e Eliana.