Secretaria garantiu que todas as ações realizadas respeitam todas as regras impostas pelos órgãos de saúde por conta da pandemia do coronavírus
A Secretaria de Direitos Humanos realizou recentemente a entrega de marmitas e máscaras no bairro Pró-Povo (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O jornal A Cidade foi questionado sobre o trabalho de entregas de marmitas realizado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos, por isso questionou a pasta sobre o assunto. Por sua vez, a Secretaria garantiu que todas as ações realizadas respeitam todas as regras impostas pelos órgãos de saúde por conta da pandemia do coronavírus.
Ao jornal A Cidade a Secretaria Municipal de Direitos Humanos disse que não está realizando campanha de arrecadação, muito menos percorrendo as residências e arrecadando qualquer tipo de alimentos, roupas ou objetos. “Todavia, algumas empresas e pessoas encaminham gêneros alimentícios à Secretaria de Direitos Humanos, sendo cada doação devidamente documentada (foto ou vídeo). A equipe de servidores, utilizando-se de todo o aparato preconizado pelos órgãos de Saúde, recebe as doações e monta cestas básicas ou kits, tudo devidamente higienizado”, explicou. A distribuição, garantiu, também segue um rigoroso protocolo, atendendo às famílias já cadastradas na Secretaria que, na maior parte das vezes, vão pessoalmente à pasta para receber esta ajuda.
A Secretaria, nesta forma de atuar, já contabilizou cerca de uma tonelada de alimentos, distribuídos em cestas entregues a famílias em estado de vulnerabilidade social. Uma outra parte é transformada em marmitex, sendo entregues aos finais de semana nos bairros em que reside o maior número de pessoas cadastradas junto a pasta, inclusive com a presença do secretário André Figueiredo. Já foram entregues 800 marmitexs nos bairros e nos abrigos em que se encontram moradores de rua. O trabalho vem sendo realizado há alguns meses, inclusive aos finais de semana, durante o período noturno, horário em que a necessidade é ainda maior. A pasta afirmou que nestas entregas, os servidores e voluntários arregimentados pela Secretaria, usam máscaras, álcool em gel, luvas e aventais, não mantendo nenhum contato físico com os atendidos e mantendo o distanciamento determinado pela Secretaria da Saúde.
As marmitas são produzidas na cozinha da própria Secretaria de Direitos Humanos, que é devidamente higienizada e recebe permanentemente a equipe de fiscalização da Vigilância Sanitária. As pessoas envolvidas na manipulação e preparação das refeições receberam orientação profissional da Vigilância Sanitária. “A Secretaria de Direitos Humanos possui, inclusive, uma servidora com curso de especialização em boas práticas de cozinha. Todos foram submetidos a um rigoroso exame de saúde, inclusive com a realização de exames clínicos e laboratoriais, com a supervisão de um médico”, apontou a pasta.
A Secretaria destacou que todo este trabalho é orientado pela Secretaria da Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, que acompanha todas as etapas, desde a chegada das doações, passando pelo preparo, manipulação e higienização, até a entrega dos produtos. Como o trabalho é voluntário e a comida é feita com produtos doados, não há qualquer custo para a municipalidade, com exceção da aquisição de EPIs. “Este sistema é diferente do movimento “Votu Solidária”, que fazia a arrecadação nas residências ou as recebia no barracão, separando e, posteriormente, encaminhando às entidades, para que estas repassassem às famílias”, finalizou.