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O novo decreto da Prefeitura de Votuporanga que permite a atividade em academias de ginástica repercutiu negativamente entre os comerciantes do município. Lojistas ouvidos pelo jornal A Cidade não entendem o motivo da liberação enquanto o comércio segue fechado.
Para a Marilene Candelária, da Sapeca Bolsas, é vergonhoso que algumas atividades, como academia, por exemplo, possam voltar e o comércio não. Ela observou que atividades físicas podem ser feitas em diversos lugares. “E as pessoas andando nas ruas como se nada tivesse acontecendo, tumulto em todos os bancos, está vergonhoso isso. Eu acho que enquanto eles não lucrarem o que eles precisam, nós vamos ficar nessa pandemia”, falou.
A comerciante não vê dificuldade em atender um cliente, respeitando todas as regras, inclusive sem deixar “tumultuar” o estabelecimento. Porém, por conta de tudo o que está acontecendo, ela será obrigada a dispensar funcionários. “Isso vai acontecer com todas as lojas, estão fechando todas as lojas, os pequenos não vão mais aguentar 15 dias”, comentou.
Marilene segue com seu negócio porque tinha uma reserva, que também já se esgotou. Agora a empresária aguarda e torce para que o funcionamento volte ao normal o quanto antes, caso contrário precisará tomar medidas drásticas. “É uma loja que está há 20 anos aqui”, destacou.
Na opinião de Amarildo Claudino Leite, da Cacau Show, o ideal era que todos os estabelecimentos estivessem funcionando normalmente, porque o comércio não suporta tanto tempo parado. “As demissões estão ocorrendo em massa, muita gente ficando sem emprego e isso afeta a economia de uma forma global”, disse.
Para o empresário, a questão virou mais política do que sanitária: “tem muita coisa envolvida nisso aí, porque existe um embate entre o governo federal e o estadual, e os municípios sofrendo, só que na ponta, então eu não vejo perspectiva de retomada a curto prazo”.
“É injusto”. Essa é a opinião de Valesca Frizeira Cunha, da Planet Baby, ao ser questionada sobre o que acha de ver academias abertas e sua loja não. “Como que você faz para aguentar um aluguel desse e pagar os funcionários?”, declarou.
A lojista não acredita que a questão será logo resolvida. Outro ponto alertado por ela é que os consumidores não terão dinheiro para gastar. “São muitas empresas demitindo, outras afastando, então ninguém vai sair que nem louco gastando. Quem tem um pouco de consciência, sabe que o momento é de dar uma segurada, e não de gastar”, falou.
ACV O presidente da ACV (Associação Comercial de Votuporanga), Valdeci Merlotti, espera que surjam novidades já nesta semana em relação ao comércio local. Existe a expectativa de alguma medida antes mesmo de domingo, Dia das Mães.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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