Local perto do córrego Marinheirinho virou “deposito” de lixo e a reportagem do jornal A Cidade esteve lá para verificar a situação
Nas redes sociais, moradores da cidade reclamaram sobre o descarte de lixo no local (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Não é a primeira vez e parece que não será a última que moradores reclamam do “lixão” formado nas proximidades do córrego Marinheirinho, local onde ficava o antigo Banespinha.
Em uma rede social, um munícipe postou uma foto do local repleto de lixo e muitos outros moradores demonstraram indignação.
Um homem disse que se cada pessoa fizesse a sua parte, não haveria tanto lixo no local. “Agora tudo é vereador e prefeito, e o povo, onde fica?”, questionou. Outro morador seguiu essa mesma linha de raciocínio: “aí é defeito do povo, que vai até lá pôr o lixo doméstico. O caminhão de coleta de lixo passa em média três vezes por semana em cada rua, e ainda tem vários Ecotudo na cidade. Falta de oportunidade de fazer o descarte no lugar correto não é”.
Uma jovem apontou que a Saev Ambiental tem que conservar o espaço, mas quem precisa “deixar de ser porca é a população”. “O lixo não brota do chão, a população tem que se conscientizar, depois reclama do mau cheiro, das moscas, da dengue, mas deixar de ser porco resolve todos esses problemas”, relatou.
Na opinião de outro munícipe, se o poder público de Votuporanga se preocupasse efetivamente com a qualidade da água, as galerias pluviais não desaguariam na represa; não se construiria postos de gasolina próximos aos mananciais – há pelo menos três em Votuporanga, segundo ele.
Saev
Ao jornal A Cidade a Saev Ambiental informou que realiza a coleta de lixo regularmente neste local, três vezes por semana, assim como nos demais bairros, e que periodicamente efetua, também, a limpeza após a coleta do lixo diante da necessidade encontrada.
Um amplo trabalho de conscientização foi realizado pela autarquia para orientar os moradores da região sobre o descarte correto do lixo, separando reciclável de orgânico, acondicionando-os em sacos de lixo para eficácia do trabalho de coleta.
Dois novos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) foram instalados no local para suportar a demanda, no entanto, o que se observa, é que o lixo não está sendo descartado adequadamente. “A Prefeitura reforça que conta com apoio da população para denunciar quem pratica esse tipo de irregularidade que está passível de multa no valor de 1.703 Unidades Fiscais do Município (UFM), o que equivale a R$ 6.595,38”.