A infectologista da Santa Casa de Votuporanga, Regina Sílvia Chaves de Lima, afirma que o momento é motivo de preocupação, e não para pânico
Regina Sílvia Chaves de Lima, infectologista da Santa Casa (Foto: Santa Casa)
Érika Chausson
erika@acidadevotuporanga.com.br
A infectologista da Santa Casa de Votuporanga, Regina Sílvia Chaves de Lima, afirma que o momento é motivo de preocupação, e não para pânico. Em entrevista ao A Cidade, ela falou sobre a prevenção ao coronavírus.
Nas Unidades de Saúde da cidade a prevenção é feita desde a chegada de pacientes com sintomas de coronavírus, com folders, orientações e cartazes. “Todo paciente com febre ou sintomas respiratórios, coriza, tosse ou espirro, ele deve imediatamente colocar a máscara e higienizar suas mãos. Daí, desse primeiro ato de prevenção, ele segue para a consulta, vai ficar em quarto isolado até que o médico faça esse atendimento e detecte a gravidade”, disse Regina.
Para constatar a patologia, os exames são coletados na Santa Casa de Votuporanga e encaminhados para o Instituo Adolfo Lutz de São José do Rio Preto e posteriormente levados para São Paulo para a execução do teste.
Após o atendimento, caso o paciente apresente um quadro grave, ele é encaminhado para a Santa Casa para hospitalização e até suporte para UTI, uma vez que estes casos envolvem muita gravidade como insuficiência respiratória, ventilação mecânica e as vezes até morte.
Em relação ao Covid-19, a infectologista disse que o que se sabe sobre o vírus é que a progressão é muita rápida e que há uma taxa muito alta de mortalidade acima de 60 anos e ainda mais acima dos 80 anos, sendo que pode chegar em 40% de óbitos em pacientes de 80 anos.
Sobre as formas de prevenção, Regina disse que o principal é ficar em casa. Em segundo, o uso de máscaras se estiver com sintomas e o terceiro, tão importante quantos os demais, é higiene de mãos. “Porque quando a gente fala ou tosse, a gente elimina o vírus através dessas gotículas e transmite para outras pessoas”.
Ela afirmou que o momento é de prevenção, que deve ser feita de forma correta. “Apesar de ter uma UTI superequipada com respiradores, não será o suficiente se vier epidemia que aconteceu em outros países vizinhos”, finalizou.
Cidade FM
A infectologista Regina Sílvia Chaves de Lima estará hoje, a partir das 12h10, no “Jornal da Cidade”, da Cidade FM, falando sobre coronavírus e respondendo perguntas dos ouvintes. Questionamentos podem ser enviados pelo WhatsApp da rádio (17) 99759 – 0947.