Com a chegada do outono e falta de chuvas, as queimadas voltaram a atingir algumas localidades do Estado de São Paulo como em outras unidades da Federação, representando riscos ao meio ambiente e à própria segurança dos motoristas no desempenho da sua atividade profissional.
No Brasil há uma grande quantidade de queimadas, principalmente nos biomas Amazônia e Cerrado. Nessas condições, alguns fatores têm feito as queimadas em nosso país aumentarem com o avanço do desmatamento, ampliação das áreas de pastagem e atividades econômicas ligadas à agropecuária.
Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou consequência de ações criminosas, as quais têm contribuído de forma decisiva, aumentando os focos de incêndios devido à sua propagação e dificuldade de controle, mesmo com a atuação do corpo de bombeiros por conta da extensão desses incêndios.
É certo que as principais causas de incêndio incluem fatores elétricos, circuitos-fechados, negligência humana, que são os casos de fumar, cozinhar sem supervisão, além do uso inadequado de atear fogo em lugares que oferecem perigo e que são reconhecidos também como fenômenos naturais como raios e calor intenso, estando dentro desse contexto causas artificiais e intencionais.
Há de se destacar nesta oportunidade o fato de que a maioria dos incêndios é causada por problemas elétricos, enquanto incêndios florestais frequentemente tem origem em descargas elétricas, atmosféricas e atividades humanas em busca de algum objetivo que possa se reverter em lucros com a própria exploração das matas e áreas queimadas.
Disponibilizar recursos orçamentários e humanos para a preservação do meio ambiente contra as queimadas, o setor público brasileiro, em todos os níveis, passa por uma séria restrição fiscal. Esse quadro, por sua vez, não tem perspectivas de melhora a curto prazo.
Mesmo assim, é preciso implementar planos e estruturas capazes de aplicar o manejo integrado do fogo, o que implica na disponibilização de recursos orçamentários e humanos. Nessas condições, políticas públicas ineficientes e ineficazes devem ser revistas para que se tenha espaço orçamentário para implementação das ações relacionadas ao manejo integrado do fogo.
Em resumo, a culpa pelo problema das queimadas que aconteceram em 2.024, por exemplo, é dos governos estaduais e federal. Por outro lado, podemos minorar o problema, mas não podemos eliminá-lo totalmente por conta da extensão do fogo que abrange alguns quilômetros com as queimas incessantes.
Só teremos sucesso nessa empreitada se o problema for substituído por iniciativas mais eficientes por parte do setor responsável, principalmente, em nível federal, visando, efetivamente, fórmulas que produzam efeitos desejados e eficazes de combate às queimas e preservação do meio ambiente.
Não se pode esperar, entretanto, que o governo federal implemente novas propostas, no entanto, esperamos que os governadores dos estados mais atingidos pelas queimadas tomem iniciativas mais concretas e que possam dominar a existência dos incêndios, os quais têm sido a grande preocupação da própria sociedade.
De todos os incêndios que acontecem no Brasil, decorrem de formas diversas, onde cerca de 1% é originado por raio. Quando aos demais, apresentam-se de maneira constrangedora, já que em parte são provocados pela maldade humana e pelo prazer de ver nossas matas em extinção e nossas florestas sendo eliminadas, tão necessárias à vida dos seres vivos que habitam essa terra que é de todos.
Esperam-se, à vista do explicitado, medidas que possam controlar ou evitar os grandes incêndios.