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Cidade
Três gerações de amor e maternidade: os ensinamentos que atravessam o tempo
Avó, mãe e filha compartilham suas vivências e mostram como o papel da mulher na maternidade se transformou com o tempo, sem perder a essência
Yeda Nunes, Isabela Nunes, Cleuza Nunes da Silva: três gerações de amor e maternidade (Foto: Arquivo pessoal)
Da redação Neste Dia das Mães, o Jornal A Cidade destaca a força de um vínculo que ultrapassa décadas: o de três gerações de mulheres que viveram a maternidade sob diferentes olhares, contextos e desafios, mas com a mesma intensidade de amor. Em Votuporanga, a história de dona Cleuza Nunes da Silva, sua filha Yeda Nunes e sua neta Isabela Nunes mostra como a maternidade se transforma ao longo do tempo — e como, mesmo diante das mudanças, os valores essenciais se perpetuam.
Dona Cleuza, mãe de dois filhos — Yeda e Rodolfo — viveu a maternidade em um tempo em que as responsabilidades da casa, do trabalho e da criação dos filhos pesavam especialmente sobre os ombros das mulheres. Mesmo assim, ela enfrentou tudo com coragem e dedicação.
“Ser mãe é uma experiência que transforma completamente a vida. Desde o momento em que descobri que estava grávida, experimentei uma mistura de amor imenso, medo, responsabilidade e aprendizado constante. A principal dificuldade foi equilibrar tantas funções — cuidar da casa, do trabalho, da família — sem deixar de ser presente emocionalmente para meus filhos”, contou dona Cleuza.
Ao longo dos anos, Cleuza acumulou aprendizados que foram além das tarefas do dia a dia. Com delicadeza e firmeza, ela ensinou aos filhos valores que carrega até hoje.
“Ensinei, com gestos e palavras, que ser mãe não é ser perfeita, mas ser presente. Que o amor se mostra nas pequenas coisas: no cuidado diário, no olhar atento, no colo oferecido mesmo quando estamos cansadas. Mostrei que ser mãe é abrir espaço para o diálogo, respeitar as diferenças e estar ao lado, mesmo quando não se tem todas as respostas. Ensinei que educar é também aprender, e que a maternidade é uma troca constante. Sempre os ensinei a não errarem onde eu já errei. Espero ter mostrado a eles que ser mãe é um ato de entrega, mas também de muito crescimento pessoal”, completou.
A filha de dona Cleuza, Yeda, cresceu observando e absorvendo esse jeito de maternar — e aos 26 anos, ela mesma tornou-se mãe. Sua experiência, no entanto, já se deu em um contexto diferente: em uma sociedade mais aberta ao diálogo sobre os desafios da maternidade e à importância do autocuidado.
“O que mais aprendi com a minha mãe sobre maternidade foi o valor da presença. Ela me ensinou que estar ao lado de um filho, ouvindo com paciência, acolhendo com amor e corrigindo com firmeza, é o que realmente constrói um vínculo sólido. Aprendi também que ser mãe é um ato de doação, mas sem esquecer de cuidar de si mesma — porque uma mãe equilibrada ensina pelo exemplo. Os conselhos que mais me marcaram e que passo adiante para minha filha são simples, mas profundos: ‘Escute mais do que fale’, ‘Ensine pelo exemplo’ e ‘Dê amor, mas também dê limites’. Resumo nestas três palavras: Amor, Postura e Posicionamento”, afirmou Yeda.
Hoje, quem carrega esse legado é Isabela Nunes, filha de Yeda, que aos 17 anos já compreende o valor do que recebeu e começa a trilhar seu próprio caminho com base nesses ensinamentos. E mesmo jovem, já entende que a maternidade — vivida por sua avó e por sua mãe — é, antes de tudo, um gesto de amor que molda gerações.
“Eu só tenho a agradecer por todos esses ensinamentos. Elas são a minha base e ajudam a fazer minha jornada nessa vida ser mais leve, com todo apoio, carinho e conselhos que recebo delas”, disse Isabela, emocionada.
Além de Isabela, Yeda também é mãe de Davi Nunes, e juntos celebram, todos os anos, o Dia das Mães como uma data de reconhecimento, mas também de conexão entre as gerações.
Para dona Cleuza, que viu a maternidade evoluir em sua família, a data tem um significado especial. “Para mim, o Dia das Mães é mais do que uma data no calendário — é um momento de olhar para trás e perceber o quanto valeu a pena cada esforço, cada noite sem dormir, cada preocupação e cada alegria. É um dia em que me sinto reconhecida, mas principalmente grata: por ter vivido a experiência de ser mãe, por ter acompanhado o crescimento dos meus filhos e por ter contribuído, com meu jeito, para formar o ser humano que eles são hoje. Essa data me emociona porque me lembra que o amor de mãe é eterno, e que mesmo com todas as dificuldades, ser mãe é o maior presente que a vida me deu”, disse.
Na casa de dona Cleuza, a maternidade se reinventa a cada geração — mas permanece como símbolo de força, afeto e sabedoria. Três mulheres, três tempos, uma só essência: o amor incondicional de ser mãe.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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