Da Redação
Gilson Kleina não joga a toalha. Mesmo com a queda para a Série B batendo à porta, o técnico do Palmeiras garante que a sua equipe vai brigar até o fim para tentar permanecer na Primeira Divisão. "Vamos fazer a nossa parte. O torcedor não vai ver ninguém jogando a toalha. Sei de onde vim e onde quero chegar. Vamos lutar até o final. Aconteça o que acontecer, teremos dignidade até o final", garante ele.
Bastante chateado com a derrota por 3 a 2 para o Fluminense, que deu ao clube carioca o título brasileiro, o treinador afirmou que entende a dor dos torcedores. E pediu, mais uma vez, que a cobrança seja feita de forma civilizada. "Vamos chegar terça-feira de cabeça erguida. E peço: não adianta trabalhar com ameaças e violência, isso vai prejudicar o atleta que quer reagir. O ser humano é movido pela parte emocional. Aqui também está todo mundo sentido, os jogadores querem dar uma resposta. Não vejo esse grupo rindo, sem caráter, está todo mundo sentindo igual. Vamos sentir a volta a São Paulo. O torcedor está sofrendo mais do que nunca, mas na vida tem ida e volta. Isso que estamos passando, vamos buscar. Em algum momento vamos dar alegria",disse o treinador.
Kleina considerou que a equipe fez uma boa partida diante do Fluzão. Mas lamentou algumas situações que acabaram sendo determinantes para a vigésima derrota da equipe na competição. "É muito castigo o que acontece com a gente, até na hora de tomar gol. Era 47 minutos do segundo tempo quando tomamos o gol. Mudou o nosso vestiário, todos chegaram lamentando, aí tive de mudar a estratégia de jogo. Estamos trabalhando, não estamos nos omitindo. Mas está sendo pouco", observou.