Existem algumas coisas que esquentam as cabecinhas de alguns “velhinhos”. Como esses alguns já assistiram muitos “filmes” na vida, ficam imaginando como será o mundo futuro das criancinhas, dos adolescentes e jovens de hoje. Aquecimento global com temperaturas nada confortáveis e políticas públicas nada confiáveis como estamos assistindo no momento.
Para quem tem muito e, se nada mudar na sustentabilidade das garantias dos patrimônios, com quase certeza, as dificuldades serão quase inexistentes ou muito menores.
Para os que dependem do trabalho diário, seja como modesto empregador ou empregado, a tranquilidade da velhice pode passar a ser uma incógnita, mesmo para os que estejam no serviço público. O envelhecimento da população pode colocar em cheque a possibilidade de pagamento de aposentadorias.
Não é uma questão de se pensar negativamente, apenas precisamos acompanhar o que já está acontecendo em alguns países que não tomaram o devido cuidado com o seu futuro, num passado não muito distante. Convivem hoje com desemprego, impossibilitados até de fornecerem saúde pública e aposentadorias.
O Brasil, nos seus milhões de quilômetros quadrados, com imensas possibilidades de desenvolvimento, precisa criar juízo e concentrar esforços na preparação do tal de futuro. Deixar de agir neste momento, já atrasado em relação a algumas atitudes, pode colocar em perigo o bem-estar, mesmo que modesto, duramente conquistado pela população. Pode faltar energia para o progresso, podem faltar cabeças para gerar esse progresso por falha nas politicas da educação e, pode faltar assistência à saúde se os governos não acionarem as medidas necessárias desde já.
Quando os meios de comunicação despejam semanalmente notícias de todos os tipos sobre o atendimento à saúde, não são só médicos e hospitais que devemos ficar execrando, pois, sem dúvida, se o problema é generalizado, como todos estamos assistindo, é como aquele ditado “ em casa onde falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”. Neste assunto no entender desse articulista, sem nenhum constrangimento de escrever sobre isto e, mesmo que existam realmente hospitais e profissionais “distraídos”, a maioria age com seriedade e competência e os governos precisam colocar o “pão”, o dinheiro, que é de obrigação e competência deles. Ou fazem isto ou cada dia tudo vai ficar pior e nem propagandas milionárias nos meios de comunicação vão salvar vidas.
E, na nossa região, hoje em franco desenvolvimento, com 4 AMES daqui a Santa Fé, com Santas Casas aqui, em Fernandópolis, Jales, Santa Fé do Sul, Estrela D’oeste, Nhandeara, Tanabi, Urânia, Cardoso e Rolândia, também, no entender deste articulista, não dá mais para ficarmos a reboque da D.R.S. de São José do Rio Preto, pois, os interesses são distintos. Nada contra essa grande cidade que é Rio Preto, que possui mais de quatrocentos mil habitantes com uma vasta região em seu entorno para assistir. Por isso penso que está na hora do Governador pensar uma nova região de saúde aqui pelos nossos lados. Que se movimentem nossos políticos regionais. Tenho certeza de que não estou só, nesta reivindicação.
*Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados