Em Votuporanga, em um dia considerado ruim, Rafa Beraldi ganha de R$ 60 a R$ 70; já em um dia bom, supera os R$ 100
Rafa Beraldi trabalha como artista de rua desde novembro de 2016 e já esteve em 1.632 cidades (Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
O que é bastante comum nos grandes centros está ficando corriqueiro também em Votuporanga: os artistas de rua. Cada vez mais eles ocupam as vias da cidade fazendo seus malabarismos.
Um local que sempre há artistas de rua é no cruzamento das avenidas José Marão Filho e Antônio Augusto Paes. Muitos dos malabaristas são de outros países. É comum ver pessoas do Chile, Venezuela, Peru, Uruguai, entre outras localidades. Geralmente, eles ficam no máximo duas semanas em cada cidade e normalmente ficam em hotéis.
Normalmente, os “gringos” não gostam de conversar com a imprensa, então a reportagem do jornal A Cidade conseguiu falar com o brasileiro Rafa Beraldi, 30 anos, natural de Palmeira D’Oeste, que já esteve em 1.632 cidades do país, no estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Santa Catarina e Rio Prende do Sul. “Já rodei bastante”, comentou.
Questionado sobre quanto é possível ganhar em um dia, ele explicou que varia bastante de lugar para lugar. Em Votuporanga, em um dia considerado ruim, ele ganha de R$ 60 a R$ 70. Já em um dia bom, supera os R$ 100.
Nas suas andanças pelo Brasil, em cinco oportunidades Rafa recebeu notas de R$ 100. Ele começou a trabalhar na rua em novembro de 2016, mas aprendeu a fazer malabares quando tinha 12 anos. “Sempre gostei de malabarismo”, revelou.
Rafael garantiu que não faz esse trabalho apenas para ganhar a vida. “Não é só ganhar dinheiro, é mostrar a arte”, destacou.