De acordo com a Secretaria de Saúde, o diagnóstico precoce do câncer de mama permite chance de cura maior que 90%
Em 2016 foram realizadas 2.676 mamografias e neste ano, até o momento, 2.620 (Foto: Imagem Ilustrativa)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
São várias as iniciativas que alertam sobre a prevenção ao câncer de mama, destaque para o Outubro Rosa. Em Votuporanga, o alerta é realizado durante todo o ano, e mais de 2.600 mulheres passaram pelo exame de mamografia.
Ao A Cidade, a Secretaria Municipal da Saúde explicou que por meio do Programa Mulheres de Peito realiza o agendamento dos exames de mamografia sem necessidade de pedido médico, gratuitamente, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A ação é voltada para mulheres com idades entre 50 e 69 anos. O acompanhamento dessas mulheres é feito constantemente pela unidade de saúde, com o objetivo de rastrear ativamente o câncer de mama e incentivar a realização de exames preventivos para detecção precoce da doença. Em 2016 foram realizadas 2.676 mamografias e neste ano, até o momento, 2.620.
Infelizmente, acrescentou a pasta, há o problema causado pelo não comparecimento na data e horário agendados para os exames. A falta tira a vaga de mulheres que realmente necessitariam deste exame. “É necessário oportunizar a vaga a quem está aguardando para realizá-lo”, explicou.
Para solicitar a mamografia a mulher deve procurar a unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce do câncer de mama permite chance de cura maior que 90%, que hoje é a doença que mais mata mulheres no Brasil.
A mamografia, explicou a pasta, é um método consagrado de prevenção e diagnóstico precoce. O exame detecta lesões milimétricas que o autoexame não identifica. A identificação dos tumores mamários na fase inicial aumenta as possibilidades de cura.
Em relação ao exame do toque, a Secretaria esclarece que o Ministério da Saúde não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. “O exame das mamas realizado pela própria mulher (autoexame) não substitui o exame físico realizado por profissional de saúde (médico ou enfermeiro) qualificado para essa atividade”, apontou.