O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o Brasil não corre o risco de adotar um racionamento de energia no momento
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que o Brasil não corre o risco de adotar um racionamento de energia no momento. Contudo, ele deixou em aberto a possibilidade de o quadro mudar se a quantidade de chuva continuar abaixo da média e afetar as hidroelétricas até o fim do ano.
Eduardo Braga é o convidado deste domingo do programa Canal Livre, que será exibido pela Band logo após o Pânico.
“Podemos afirmar que não há indicativo de falta de suprimento de energia para o País”, declarou Braga ao Portal da Band. “Neste momento, estamos com o sistema diversificado, com diversas matrizes: hídrica, térmica, biomassa e eólica, além de implementarmos fortemente a energia fotovoltaica (através da luz do Sol)”.
Braga afirmou que a prioridade do governo é de acelerar as obras para as linhas de transmissão, o que aumentaria a capacidade de geração do setor. “Estamos acelerando as obras para garantir a necessidade de energia que o Brasil precisa.”
Ao Canal Livre, Braga explicou que o aumento do preço da energia elétrica, ainda em fase de definição, chegará ao consumidor devido ao “risco hidrológico”. O ministro também evitou fazer comentários sobre a responsabilidade de Dilma Rousseff, que em 2012 incentivou o aumento do consumo de energia no Brasil com a diminuição do preço da tarifa.
Ainda ao Canal Livre, Braga afirmou que “Deus tem abençoado” o Brasil e que o governo precisará “reestruturar as nascentes dos rios” para garantir o abastecimento de água aos reservatórios futuramente.