Da Redação
Na Vila Belmiro, Santos e São Paulo jogam por motivos distintos neste nacional, às 16h deste domingo. A equipe do técnico Muricy Ramalho está na 14ª colocação com 21 pontos e, apesar das duas vitórias seguidas, ainda está perto da zona do rebaixamento. O time da capital é o segundo colocado com 34 pontos e com um triunfo na partida e derrotas de Flamengo e Corinthians, alcança os rivais na liderança.
Após conseguir a segunda vitória consecutiva, os jogadores do elenco santista comentam que estes seis pontos foram importantes para chegar ao clássico com outra motivação. “É muito bom voltar a vencer dois jogos seguidos. Estávamos numa fase ruim, a bola batia na trave, no goleiro, no zagueiro e não entrava. E, quando o adversário chutava de qualquer jeito, era gol. Agora, mudou”, disse o volante Arouca.
Muricy Ramalho não terá problemas para escalar o time. Todos os jogadores estão à disposição do técnico. O meia PH Ganso, que sofreu um corte no supercílio na última quinta-feira, está liberado pelo departamento médico. O treinador conta, principalmente, com a pontaria de Borges, artilheiro isolado do brasileirão com 12 gols marcados. “Vivi um momento parecido no ano passado no Grêmio quando fiz 12 gols em 12 jogos. Essa sequência foi interrompida com lesões. A diferença é que agora cheguei a uma equipe que havia acabado de vencer a Libertadores”, finalizou o atacante.
No São Paulo, o técnico Adilson Batista pode ter problemas para escalar o time que enfrenta o Santos. Na partida diante do Ceará, em que obteve a classificação para a próxima fase da Copa Sul-Americana, três jogadores deixaram o campo reclamando de dores: os atacantes Fernandinho e Dagoberto e o volante Casemiro. “Dagoberto está um pouco melhor, o Casemiro levou uma paulistinha e o Fernandinho está com muitas dores e é o que mais preocupa. Se melhorarem clinicamente, serão liberados para o clássico sem nenhum problema”, explica o médico do clube José Sanchez.
O meia Cícero sabe das dificuldades que encontrará na Vila, mas quer o São Paulo jogando o mesmo futebol. “Temos que respeitar o Santos, mas aqui é São Paulo e precisamos saber nos impor. Temos que usar o modelo do segundo tempo contra o Ceará para todos os jogos”, finalizou o meia.