Jociano Garofolo
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"O corpo girando no ar, seguido por uma explosão de adrenalina pela velocidade da queda livre, parada inesperadamente por um tranco muito forte. Em seguida, muita paz, tranquilidade, curtindo vagarosamente a chegada até o chão". Essas palavras são do empresário Robson Galiás, que saltou de paraquedas ontem, com seu filho Guilherme, e descreveu a emoção do salto em pára-quedas.
A vôo que levou pai e filho ao céu partiu do Aeroporto Estadual Domingos Pignatari, no início da tarde de ontem. A oportunidade de saltar que eles e vários votuporanguenses estão sentido é proporcionada pelo Skyradical Fest, um encontro estadual de pára-quedistas, com a participação de atletas experientes e iniciantes.A direção técnica do evento será do recordista mundial de saltos, Paulo Assis.
Assis garante que a partir de 15 anos, o interessado pode, com absoluta segurança, se aventurar em um salto de paraquedas, como passageiro de um salto duplo. Ele destaca que não há registro de acidentes fatais com saltos duplos no Brasil.
Um dos instrutores, Guilherme Silvério Assis, de 27 anos, que salta desde os 15, e tem cerca de 2.800 saltos no currículo, disse que cada mochila armazena dois paraquedas, sendo que o reserva sempre está em melhores condições, com menos uso, para secaso for necessário, abra com exatidão.
"Costumo dizer para os meus alunos que saltar de paraquedas é mais seguro que transitar de automóvel em uma rodovia. Em salto duplo e com um profissional capacitado as chances de acidentes quase não existem", afirmou.

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