Antônio Casali esclareceu que falta água em algumas regiões da cidade, principalmente a zona Norte, por falta de pressão na tubulação
Apesar de algumas regiões de Votuporanga terem registrado falta de água recentemente, o município não enfrenta racionamento (Foto: A Cidade)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
Apesar de algumas regiões de Votuporanga, principalmente a Zona Norte, terem registrado falta de água recentemente, o município não enfrenta racionamento de água. É o que garantiu Antônio Alberto Casali, superintendente da Saev Ambiental (Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente).
Casali explicou que a falta de água nessas regiões trata-se, na verdade, de falta de pressão na tubulação. “O que está acontecendo em alguns lugares da cidade, principalmente na zona Norte, é muita demanda de água e nossa tubulação não está dando conta de fazer a pressão. Água tem. O que está faltandoé essa pressão para chegar à torneira de cada residência”, disse o superintendente.
Problema
Essa falta de pressão tem ocorrido principalmente nos seguintes bairros, segundo a Saev: Jardim Moreira, Parque das Nações I e II, Jardim Barcelona, VI Distrito e Vila Célio Honório Júnior.
De acordo com o superintendente, o problema se acentua em horários de pico e aos finais de semana, quando há um fluxo mais intenso de pessoas nas residências.
Trabalhos
O superintendente também disse que as equipes da autarquia estão trabalhando dia e noite para que esse problema seja resolvido.
“É um problema pontual. Nós estamos com a tubulação de alguns bairros com uma forma menor do que ela teria que ser. Nós estamos trocando alguns equipamentos e criando, se for o caso, um aparelho de bombeamento.Enfim, a Saev está correndo atrás, durante o dia e à noite, para que esse problema seja resolvido o mais rápido possível”, disse Casali.
Apesar disso, o superintendente não deu uma previsão de quando esse problema seria resolvido.
Economia
Casali também ressaltou a necessidade da população de Votuporanga economizar água, já que, apesar dos temporais recentes, a região enfrenta um período de estiagem.
“Peço, mais uma vez, a colaboração da população, economizando água, e a paciência nessa hora, em que nós estamos acertando todos esses problemas”, finalizou o superintendente da autarquia.
Ex-superintendente diz que autarquia não deve ser privatizada
Com a rejeição na Câmara de Votuporanga do projeto para criar a Taxa do Lixo, ventilou-se a possibilidade de a Saev ser privatizada. A privatização, no caso, seria uma consequência do Marco Legal do Saneamento Básico.
Isso porque, segundo esse Marco Legal, se o município não tiver equilíbrio econômico financeiro, precisa fazer parte de um grupo regionalizado que iria gerir o saneamento básico. Quem explicou isso foi Alexandre Venâncio de Lima, servidor de carreira da autarquia e um dos responsáveis pela elaboração do projeto.
Já o ex-superintendente da Saev, Waldecy Antonio Bortolotti, desqualificou qualquer ameaça à autonomia da autarquia. Em entrevista ao jornal A Cidade, ele enfatizou: “privatização nunca”. Bortolotti também disse que o prefeito Jorge Seba (PSDB) vai precisar de ajuda para encontrar a melhor alternativa para o caso.
É que agora, com a rejeição do projeto da Taxa do Lixo, o Executivo vai precisar encontrar outra forma de atender ao Marco Legal de Saneamento Básico.