O ex-prefeito de Votuporanga, Junior Marão, conversou com A Cidade sobre as finanças da sua administração
O ex-prefeito Junior Marão conversou com A Cidade
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Após divulgação da previsão de déficit da Prefeitura de Votuporanga no valor de aproximadamente R$ 11 milhões, o jornal A Cidade conversou com o ex-prefeito Junior Marão, que comentou a situação econômica do município e garantiu: “todos os compromissos foram honrados”.
O ex-prefeito esclareceu que encerrou o balanço no dia 31 de dezembro de 2016 e o saldo que deixado foi o divulgado em todos os meios de comunicação, ou seja, um superávit de mais de R$ 4 milhões, com quase R$ 26 milhões no caixa, “inclusive dito por diversas vezes pelo próprio prefeito Dado”. “Ele ressaltou que para análise do Tribunal de Contas do Estado e o que preconiza a lei de responsabilidade fiscal. Isso é o que se considera em todos os balanços de quaisquer governos: federal, estadual ou municipal”, apontou.
Marão observou ainda que em nenhum momento quando recebeu a Prefeitura da gestão anterior, ele foi questionado se a fonte de recurso específica tinha déficit ou superavit. O que é considerado, acrescentou, é se o balanço é positivo ou não. Nesse aspecto, conforme ele, a Prefeitura há alguns anos já tem uma situação equilibrada. “Cada um cumprindo corretamente seu papel no que diz respeito à lei de responsabilidade fiscal, principalmente quando comparamos os desmandos de muitos municípios em nosso país, como pudemos observar através da imprensa nesses primeiros meses de sucessão”, falou.
O ex-chefe do Executivo reforçou que “todos os compromissos foram honrados até o final de 2016, inclusive a folha de pagamento de dezembro e o 13º”. Ele explicou que aqueles que não foram pagos, o recurso ficou no caixa, como é o caso do Instituto de Previdência e outros. “Tanto que essa administração pagou todos os fornecedores do ano anterior no início de janeiro”, comentou. Marão citou um exemplo: foram colocados, nesse balanço do que chamam de individual, precatórios que deverão ser pagos no decorrer de 2017, que na sua maioria não foram gerados durante o governo dele.
Por fim, o ex-prefeito lembrou que a previsão de déficit é apenas uma projeção feita pela área financeira da Prefeitura. Isso ocorre devido à queda de arrecadação que tem acontecido nos últimos anos por conta da recessão. “Particularmente, não acredito que isso acontecera, pois o prefeito e sua equipe já tem tomado medidas que no final do ano farão que a Prefeitura novamente feche com superávit”, concluiu.