No ano passado, foram coletadas 2.516 amostras de animais, sendo que 255 foram positivos em Votuporanga
Desde agosto de 2015, o município não conta mais com o serviço de encoleiramento em cães
Da Redação
Um assunto que preocupa a população é a leishmaniose e a falta de encoleiramento em cães em Votuporanga. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o encoleiramento em animais na cidade contou com quatro etapas, sendo uma a cada seis meses. Ela teve início em fevereiro de 2014 e terminou em agosto de 2015. Desde essa data, o município não conta mais com o serviço.
“A distribuição das coleiras faziam parte de um projeto científico financiado pelo Ministério da Saúde, com participação e contrapartida da Prefeitura de Votuporanga, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde; Instituto Adolfo Lutz de São Paulo; UNESP - Campus de Presidente Prudente e Unifev. Independente disso, o prefeito João Dado tem vários compromissos voltados à proteção da vida animal e que já estão sendo estudados para viabilização, entre eles está o encoleiramento”, esclareceu a Prefeitura.
No ano passado, foram coletadas 2.516 amostras de animais, sendo que 255 foram positivos em Votuporanga. Em humanos, houve registro de um caso positivo. Neste ano, até o momento, os dados estão sendo tabulados e não há como confirmar os bairros em que se têm mais registros da doença, disse a Secretaria de Saúde.
A pasta esclareceu ainda que desde 2010, quando foi diagnosticado o primeiro caso da doença em um cão de Votuporanga, a Secretaria, por meio do Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses), adotou várias ações preventivas que são tomadas rotineiramente.
“Ações como treinamento e orientações aos médicos, veterinários, agentes de saúde e enfermeiros para alerta e esclarecimento da doença; confecção de cartilhas, cartazes e folders para orientação à doença; divulgação da doença por meio de entrevistas em rádios, TV’s, jornais, concedidas pelo médico veterinário responsável pelo Secez; realização de exames gratuitos para diagnósticos da doença; e eutanásia de cães positivos são realizadas” afirmou a Secretaria.
Além disso, algumas medidas de prevenção são orientadas a população, como deixar os quintais limpos, podar as árvores para propiciar a entrada de raios solares na raiz, retirar galinhas e galinheiros da área urbana, não deixar cães dentro das casas, colocar coleiras e outros repelentes em cães sadios e comunicar a pasta em casos suspeitos em cães e humanos.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)