Da Redação
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é neste fim de semana e mais de 8,6 milhões de estudantes estão inscritos na prova. Há um dia para o exame que pode ser determinante para o ingresso em uma universidade pública ou particular, os estudantes devem ficar atentos em uma das notas mais importantes da avaliação: a redação, que será aplicada no domingo e pode valer até 1.000 pontos.
Em Votuporanga, mais de cinco mil candidatos devem comparecer na prova. Para isso, um professor de Língua Portuguesa conversou com o A Cidade e deu dicas de tema, de como fazer uma boa redação e se sair bem na hora do exame.
Primeiro é necessário fazer a introdução, que apresenta o tema e o recorte que será feito dele. Depois é preciso desenvolvê-lo, defendendo a tese e apresentando argumentos que a justifique, e por último vem a conclusão, a retomada de ideias, junto com os principais argumentos para encerrar o debate.
Segundo o professor, Luís Henrique Catanozzi, este ano são várias as possibilidades de temas para a redação: meios de difusão da cultura, exposição juvenil nas redes sociais, caso dos refugiados, as pequenas corrupções cotidianas dos brasileiros, aumento da violência urbana, solidariedade e fraternidade, internet: terra de ninguém (os crimes na internet) e temas que não saem de foco, como questões ambientais, fontes renováveis de energia e a importância da sustentabilidade.
“Acredito que não cobrariam neste ano o tema ‘corrupção’, porque já foi cobrado no exame e em outros vestibulares importantes do país, além de ser um tema que está em foco”, explicou o professor.
Luís Henrique Catanozzi disse ainda que para a prova os alunos precisam estar tranquilos, descansados e bem alimentados, já que a prova é extensa e exige concentração dos participantes. “A dica é ler cada questão com atenção. No domingo, que tem a redação, a dica é que o estudante leia a proposta, faça um roteiro e rascunho e vá para as questões. Depois de 45 minutos, volte para a redação e passe a limpo. O importante é não deixar a redação por último para não correr o risco de não conseguir terminá-la”, concluiu o professor.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)