Com as altas temperaturas registradas, aumentam-se os números de picadas por animais peçonhentos
O Secez faz orientações durante as visitas de rotina aos moradores para evitar acidentes
Da redação
Com as altas temperaturas registradas, aumentam-se os números de picadas por animais peçonhentos por conta da reprodução de algumas espécies nesta época do ano. Só neste ano, Votuporanga registrou 414 picadas por esses animais, entre elas, 388 foram por escorpião, 15 por abelha, sete por aranha e quatro por serpente.
Gisélia Galiás foi uma das vítimas de picada por escorpião na cidade neste mês, em que foram registrados 21 acidentes pelo animal. “Eu fui picada pelo escorpião enquanto estava recolhendo os entulhos de azulejos por conta da reforma da minha casa. Depois disso, procurei o pronto-socorro imediatamente”, explicou.
Para que mais acidentes como esse não ocorra, o Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses), da Secretaria Municipal de Saúde, faz orientações durante as visitas de rotina aos moradores, como não acumular matéria orgânica (folhas, frutos e fezes de animais) e entulhos (telhas, tijolos, madeiras e restos de construção) nos quintais e terrenos, rebocar os muros, tapar os ralos durante a noite e verificar roupas, sapatos, móveis e utensílios de cama, mesa e banho antes de utilizá-los.
“Os escorpiões aparecem em todos os bairros da cidade, especialmente em locais próximos a zona rural e bairros com grande número de construções (bairros novos). Os escorpiões também podem vir da tubulação de esgoto, terrenos baldios com entulhos e restos orgânicos em busca de alimento e as ocorrências pelo surgimento de escorpiões são registradas o ano todo”, explicou a Secretaria de Saúde de Votuporanga.
A pasta orientou ainda sobre o que deve ser feito quando picado. “A pessoa picada pelo escorpião deve lavar o local com água e sabão, evitar o torniquete (amarrar qualquer objeto no local) e procurar imediatamente a UPA – 24 (Unidade Pronto Atendimento) ou Pronto Atendimento do Mini Hospital do bairro Pozzobon “Fortunata Germano Pozzobon”.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)