Aline Ruiz
Até o momento não foi registrado nenhum caso de leishmaniose no município em 2016, tanto em animais quanto em humanos. De acordo com dados do Setor de Controle de Endemias e Zoonoses de Votuporanga (Secez) as medidas de prevenção vão continuar na cidade, já que no ano passado foram identificados seis casos de leishmaniose em humanos e 100 em cachorros.
Segundo informações do Secez e da Vigilância Epidemiológica, em 2015 foram notificados 10 casos de leishmaniose em humanos e seis deles foram positivos, não houve óbito. Já nos animais foram realizadas 410 coletas, tendo como resultado 100 casos positivos, onde desse total 87 cães foram eutanasiados
A Prefeitura e a Unifev, em parceria com o Ministério da Saúde e o Instituto Adolfo Lutz, realizaram, durante dois anos, o Programa de Combate à Leishmaniose Canina. O objetivo da ação foi fazer estudo para manter o controle da doença no município por meio do encoleiramento. Com isso foi possível reduzir o índice de transmissão para 6,1% no município.
O próximo passo agora, segundo a secretária de Saúde, Fabiana Parma, em recente entrevista para o jornal A Cidade, é avaliar como fica o município sem a distribuição dessas coleiras. “Reduzimos os casos de humanos e animais e não tivemos mais casos de morte em moradores da cidade. Agora vamos fazer essa avaliação”, disse.
Mesmo sem as coleiras as medidas de prevenção adotadas pelo município vão continuar as mesmas. “Treinamento e orientações aos médicos, veterinários, agentes de saúde e enfermeiros para alerta e esclarecimento da doença; confecção de cartilhas infantis, cartazes e folders para prevenção da doença; divulgação da doença por meio de entrevistas em rádios, TV, jornais, concedidas pelo médico veterinário responsável pelo Secez; realização permanente de exames gratuitos para diagnósticos da doença; visitas de enfermeiros nas casas, após diagnóstico positivo de exames em cão para orientação de toda família e diagnóstico do ambiente realizado por equipes da Vigilância Ambiental; eutanásia de cães positivos; apoio diagnóstico às clínicas veterinárias particulares; orientação aos moradores e programa de castração gratuita de animais”, explicou o Secez por nota.