Como éticos que devemos ser precisamos ter respeito com todas as pessoas. Algumas não se fazem merecedoras de tão especial referência. Muitas criaturas nem sequer são dignas de nosso convívio e nesse caso é melhor que uma bela distância nos separe. Essas pessoas não merecedoras do nosso comportamento moral trazem em seus gestos e atitudes, ranços de prepotência e resquícios de arrogâncias. As pessoas desprovidas de ética têm noção desse seu comportamento arrogante e nefasto. Procuram, na maioria das vezes, outras que eles julgam ser de espírito não evoluído descarregando nelas todo o veneno que têm impregnado em si mesmo. A ciência da psicanálise explica que os maldosos escondem a deficiência de que são possuidores através do engrandecimento que desejam que os outros lhe possam atribuir. Para a maioria das pessoas os seres prepotentes nada mais são do que vasos quebrados, com defeitos de fabricação e com pouca esperança de conserto. São dignos de pena e comiseração. As personalidades que contribuíram com a ciência em todos os sentidos sempre foram pessoas simples e humildes, despidas de mau humor e desprazer, cuja preocupação única sempre foi de fazer o bem. Fomos criados para viver bem e em sociedade. Jamais seremos capazes de evoluir como pessoas agindo sozinhos. O semelhante é uma extensão da nossa alma. Os prepotentes perdem a oportunidade de serem felizes porque criam uma distância com os que convivem e assim não aproveitam o lado ótimo da existência. Em algumas circunstâncias até conseguem vitórias, mas não conseguem comemorá-las porque nunca tendem a ser amados. A grandeza em viver está em manter próximos de nós os nossos semelhantes, buscando ajudá-los e sendo ajudado. Ser prepotente e arrogante é ser possuidor de uma doença mental, quase incurável, imaginando que seu meio de relacionamento é eficaz. Como sempre, suas presunções de vitórias sempre fracassam, mas eles não têm a coragem de admitir o fracasso, dado seu suposto entendimento de infalíveis. Dispensam opiniões e desperdiçam conceitos ainda que sejam óbvios porque se acham modelos de personalidade. Como sempre, o sucesso alheio o incomoda, não aprendeu a postar-se em segunda ou terceira colocação. É cético por estar na frente. Não possui aceitação de pretensas certezas ou verdades absolutas em razão de seu estado de endeusamento. Não suporta oposição e recusa qualquer verdade que lhe seja proposta a fim de manter vivo aquilo que ele tem em mente. O comportamento de quem não aplaude o pretensioso é evitá-lo. Contestá-lo é perda de tempo. Sabemos que em nosso convívio permanecem centenas desses incrédulos, mostrando-se leais, fiéis e honestos a fim de encobrirem suas verdadeiras intenções. Precisamos estar atentos porque eles se postulam mascarados, vestidos em trajes de bem, mas na verdade sempre prontos ao ataque que lhes alimenta a alma. Se você fizer uma pequena análise vai perceber que estou falando de algumas pessoas que convivem todos os dias com você, que te deseja bom dia todas as manhãs, mas que ainda não havia analisado esse lado impróprio que tem esse seu “amigo” de convívio.
Professor M.Sc. Manuel Ruiz Filho - manuel-ruiz@uol.com.br
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