A paixão pelos livros chegou em minha vida e tomou conta do meu ser por inteiro e uma das grandes responsáveis por esse hábito maravilhoso chama-se Juraci, minha companheira de trabalho por um período. Ela sempre dizia o quanto a leitura abriria meus horizontes e como essa prática me proporcionaria além da informação, conhecer o mundo sem entrar dentro de um ônibus e seguir por estradas desconhecidas. Comecei com livros pequenos até tomar gosto, e depois de algum tempo já chegava em casa com exemplares de 400 páginas para devorar. Passei a freqüentar periodicamente a biblioteca municipal “Castro Alves”, que por sinal possui um bom acervo, e acredite, você não precisa gastar nada para ter acesso a isso. Fiz amizades com os funcionários que me davam ótimas dicas, e também conheci leitores assíduos com os quais compartilhei histórias de autores dos mais variados.
Até o encontro com os livros, gostava de jogar futebol, entretanto, depois de um dedo da mão quebrado, resolvi mudar e deixei o esporte preferido, pois logo vi que essa não era a minha praia.
Inicialmente tive dificuldades de reservar um horário para me dedicar a esse prazeroso exercício, mas com o passar dos tempos organizei-me, reservando alguns minutos dos meus dias chegando a ler um livro por mês.
Fui ao Amapá e ao Chile sem sair de casa, conheci os grandes nomes da humanidade, melhorei meu vocabulário, e até me senti como personagem de algumas narrativas. Creio que a leitura não pode ser forçada, e sim estimulada desde cedo, para que na fase adulta isso aconteça de forma bem natural.
No ano passado, participei de algumas palestras e constatei a pouca quantidade de jovens que trocariam o vídeo game por um livro. Nada contra esse brinquedo que mantêm a garotada grudada ao monitor de TV, porém, acredito que uma boa leitura é um ótimo caminho para o crescimento pessoal e profissional.
Meu caro leitor, convido você a ser um multiplicador dessa ideia na sua comunidade, pois um país que pretende ser grande não apenas no tamanho, não pode desprezar essa ferramenta que irá contribuir muito para que as pessoas sejam mais conscientes e preparadas para o novo. Ler é um bom alimento para a mente, mas precisa ser mais difundido. Um país se faz com leitores. Boa leitura.
Um forte abraço a todos.
José Carlos do Lazão - Vereador de Votuporanga