Existe tempo para vivermos lindas emoções e, também, tempo, para comentarmos sobre assuntos que nos entristecem, para não dizer que nos revoltam.
Dia desses, li em algum jornal que muitos querem aparecer como o pai da Euclides da Cunha. Não é bem assim que entendo, pois, acredito, que as pessoas da região, que lutam para que a estrada seja duplicada o fazem pensando no bem e na segurança que essa conquista trará aos usuários da estrada. Raciocino até se o caso não é de procurar o pai, mas sim o vilão que não deixa a obra iniciar e, se por acaso, este atraso e “tapeação” não é caso de falta de vergonha na cara dos responsáveis pelo transporte no Estado. Se esses gostam ou não do que escrevo, que assumam suas responsabilidades e, se entenderem que não possuem culpas, e não possuírem realmente, que me desculpem, mas, por favor, tornem público, corajosamente, quais são os culpados. Chega de mortes!
Outro assunto que entristece a todos aqueles que possuem o amor no coração é o caso da moça do Irã. Em pleno século 21 condenar alguém à morte é um contrassenso, assassinar essa pessoa a pedradas é barbarismo. Peço a Deus, que entendo ser o mesmo dos governantes e autoridades do Irã, que iluminem a mente daqueles senhores para que modifiquem as penas, adequando-as à racionalidade humana. A raça humana, em muitas partes do planeta, até por aqui, precisa entender, que as formas de cobrança e pagamento de dívidas ou crimes podem ser feitas com muito mais eficiência, obedecidos os limites das dores moral e física das pessoas. Uma questão para ser pensada pelos seres inteligentes e responsáveis por essas áreas.
Outro assunto que chocou este articulista foi um senhor ministro de estado (com minúscula mesmo) ter dito que a capital de meu Estado, a cidade de São Paulo, é uma merda. Deveria ter sido imediatamente defenestrado de seu cargo por essa falta de respeito. Pode dar desculpas como quiser, porque mesmo assim entendo que a ofensa ficou. São Paulo pode ter um monte de defeitos e necessidades, mas acolhe todos aqueles que a procuram para viver e, a forma de trabalho de seu povo só tem feito bem a toda a nação. Mas, esse caso de São Paulo nada mais é que a infelicidade da língua solta daqueles que não sabem fazer política subindo degraus através da demonstração de seus bons feitos, quando existem. Esses tipos de políticos apenas sabem conquistar novos postos e votos pisando cabeças, fazendo com que os de cima fiquem menores, para que eles possam se igualar, até porque jamais conseguirão ficar maior.
E, por falar, em pisar cabeças, às vezes fico atento se algumas coisas que acontecem em nossa cidade não fazem parte deste tipo de raciocínio, apesar do esforço do prefeito e de toda a comunidade para que possamos seguir no caminho do pleno desenvolvimento. Alguém, que não gosta do que vê por aqui, procura jogar umas pedrinhas no caminho, para que em algum momento alguma outra urbe, que não consegue os nossos êxitos possa sofrer menos. Apenas se esquecem esses, que o povo de Votuporanga atingiu um estágio de grandeza em seu pensamento político, e na constatação de nossa grande responsabilidade para com o desenvolvimento integrado da região, que não se deixará abater por esse tipo de “piranhagem” e, está sempre de braços abertos para receber todos que nos procuram. Não entendeu? Pense bem e vai encontrar.
Juninho, sobre o Pacotão de Obras a gente fala outro dia. Acelere meu jovem, pois, o amor e o trabalho sempre vencem.
Nasser Gorayb é comerciante e escreve neste espaço aos sábados