Após uma semana inteira massacrados pelas notícias do goleiro e sem nenhuma outra novidade macabra em curso, o melhor mesmo é escrever sobre o que interessa para o cotidiano das pessoas normais. E, como estamos em ano eleitoral da maior importância, nada melhor que comentar alguma coisa sobre isto e, claro, sem deixar de falar de nossa cidade e região.
Noite dessas assisti uma entrevista do candidato a presidente José Serra. Indagado sobre o que pensava em relação a uma percentagem de jovens e idosos descrentes com a política e que pretendiam não votar nas próximas eleições, resumidamente respondeu o seguinte: "quem se abstém de votar, mesmo com razões, abre espaço para que políticos da pior espécie possam se eleger".
Aproveitando o raciocínio do Serra, trazendo o assunto para nossa cidade e região, e me aproveitando de alguma experiência que consegui acumular no trato com os nossos eleitores, me atrevo a sugerir a todos, que por algum motivo não gostariam de votar em candidatos ligados às nossas cidades e causas, que deixassem de lado suas mágoas ou qualquer outro tipo de impedimento. Que se limitassem apenas a julgar que os benefícios que advirão com a eleição dos candidatos regionais serão muito importantes para toda a comunidade. Penso assim, porque tenho certeza que o voto, num país de partidos políticos cheios de rolos, é uma questão de inteligência, ou seja, sendo bem direto no assunto: o candidato que nos interessa é aquele que procure cuidar com carinho do bem estar de todos os seres humanos que convivem por aqui. Portanto, as firulas podem ser deixadas de lado em favor do bem maior. Isto, para quem pensa comunitariamente, lógico.
Vejam bem este caso da Euclides da Cunha (lá vou eu, de novo), com uma quantidade enorme de acidentes acontecendo cada dia que passa e, também, atravancando o desenvolvimento de nossa economia. Se tivéssemos deputado estadual bem intencionado, com personalidade forte, residindo em Votuporanga, Fernandópolis ou Jales, não estaríamos nesta infeliz dependência se a mesma vai ter início agora ou sei lá quando. O ex-prefeito Carlão, com o aval do Juninho, está correndo atrás do assunto e acredita que já, já as obras se iniciam. Mas, com um deputado lá a coisa teria sido outra. É por isso que precisamos ser inteligentes na hora do voto. Este é ano de eleição e devemos insistir no assunto sempre que possível, pois, caso contrário, sem deputado(s), vamos amargar mais quatro anos de submissão.
E, para distrair um pouco, vamos ao assunto da ponte do Marinheirinho, mesmo sem deputado. Vejam só o versinho que encontrei na internet, do cara que levou a prima pra ver a ponte que caiu: "Não pegamos nenhum peixe, joguei as iscas no rio/ Inventaram uma fofoca/ Que eu só fui molhar minhoca e ver a ponte que caiu/ E foi num piscar de olho, saímos e a velha (tia) nem viu/Chegamos de língua de fora/ Que nós estava até agora vendo a ponte que caiu". Essa é uma oferta especial para o Jorge Seba e o Freitas. E tem uma outra boa sobre ponte, que pode ser vista em: www.e-farsas.com/foto_ponte_agua.htm. Essa é para o Petenucci. Aqui, com o Juninho, acredito, a ponte não vai cair!
E, também, lembrando: outro dia escrevi sobre as "lampadinhas amarelinhas", ninguém falou nada. Penso que não fui entendido, lido, ou "cutuquei" um vespeiro.
Bom fim de semana a todos, e quem puder, por favor, compre o convite do jantar da Santa Casa.
Nasser Gorayb é comerciante e escreve neste espaço aos sábados