O título do artigo foi sugerido pela Janaina e o Rafael, da Comunicação da Santa Casa. Isto aconteceu porque estava explicando a eles a minha impossibilidade, como presidente do Conselho, de estar acompanhando nosso provedor Luiz Torrinha, em uma visita aos AME’s de Jales e Santa Fé, onde o deputado Rodrigo Garcia e o nosso ex-prefeito Carlão estariam, também, em visita e conferindo de perto as ajudas que conseguiram para todo o complexo da Santa Casa de Votuporanga. A impossibilidade ocorreu porque a minha ponte caiu, a da boca, claro, não a do Marinheirinho e, minha dentista, Dra. Daniely, havia programado a sexta-feira para uma reconstituição. Com isso não pude nem acompanhar o Cabo Walter em outra visita a uma das cidades da região, onde um grupo político havia declarado apoio ao nosso candidato a estadual. Foi uma sucessão de "desastres", que se compensam com o que de bom acontece em nossa cidade e região. E, vejam a seguir, que não é pouco.

Na quinta-feira, na Associação Comercial, o presidente que sai, meu irmão Nelson e sua diretoria, prestaram uma merecida homenagem ao saudoso amigo Gilmar César Fernandes. Esse companheiro sempre foi muito otimista e, na oportunidade que foi presidente e depois diretor da ACV, com apoio dos diretores de então, conseguiu concretizar o sonho de uma sede própria, com o projeto arrojado de um edifício que, hoje podemos dizer, é um dos mais bonitos de todo interior, além, lógico, de toda luta que implementou para que nosso comércio fosse mais forte e moderno. Conseguiu. Pena que não ficou entre nós para ver os bons resultados e o início das obras de revitalização da Amazonas.

Por outro lado, o prefeito Juninho, também, otimista e pagando caro por suas ansiedades, marcou a inauguração do bonito Teatro para a noite de sexta. Aliás, esse negócio de ansiedade do Juninho é uma festa para bons papos. Ele sonha uma coisa e já pensa que o "tutu" está no caixa. Aí vem o lado divertido e trágico do negócio, pois, a burocracia emperra a velocidade dos bons pensamentos e atitudes. Nesse momento o jovem prefeito fica tenso e alguns "faladores" procuram desvalorizar as iniciativas. Até acredito que fazem isto sem maldade, só que fica um "zunzum" desnecessário, mesmo porque Votuporanga é uma cidade de otimistas que não ficam perdendo tempo com conversa mole e, por isso, está se desenvolvendo bem mais que outras.

O nosso trabalhador, deputado federal Dado, sem desrespeitar ninguém, fez o que um político sério deve fazer, ou seja, tomou posição em relação às festas. Não ficou em cima do muro e se posicionou claramente a favor do nosso alegre progresso.

Também, num ano eleitoral muito importante, a cidade e região já estão se dando conta de que precisam marchar unidas para poderem ter maior participação no bolo de conquistas. Vejam só: quando se falam em bilhões para a Copa de 2014 e para o trem bala, o que se fala para esta vasta região ensolarada do interior paulista? Nada. Por isto o entendimento de que precisamos trabalhar e eleger representantes nossos, que possam reivindicar a nosso favor, é uma necessidade inadiável. Eleger, como disse em outros artigos, pessoas que convivem conosco no dia-a-dia, que possuem seus interesses por aqui e que tenham coragem para "chutar o balde", se necessário, é muito importante para que possamos conseguir investimentos vultosos e o nível de renda regional atinja patamares mais elevados.

Pois é, a ponte caiu, mas o teclado funcionou...

Nasser Gorayb é comerciante e escreve neste espaço aos sábados