Enquanto moradores alegam que há profissionais se negando a ligar o aparelho; eles reclamam que o valor das corridas caiu
Leidiane Sabino
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O que foi anunciado para ser um benefício para a cidade, está se transformando em polêmica, alguns moradores reclamam que há taxistas de Votuporanga se negando a ligar o taxímetro. Os profissionais garantem que ficou difícil ganhar dinheiro depois desta mudança.
A obrigatoriedade do taxímetro é prevista na lei federal 2.468/2011 que determina que todas as cidades que possuem mais de 50 mil habitantes utilizam a tabela de tarifas mediante uso dos aparelhos. A legislação também exige que o taxista passe por cursos de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos.
De acordo com a Prefeitura de Votuporanga, os usuários que encontrarem dificuldade em ter a viagem cobrada pelo taxímetro devem registrar a denuncia. “Elas podem fazer um boletim de ocorrência e comunicar a Secretaria de Trânsito, que tomará as devidas providências”, informou por meio de nota.
Estas providências podem ser até, em último caso, a cassação do alvará, o que faria com que o profissional deixasse de exercer a função legalmente na cidade.
O lançamento oficial do uso do taxímetro na cidade aconteceu no dia 4 de julho do ano passado. Na oportunidade, alguns taxistas solicitaram melhorias para a realização dos trabalhos, como cobertura para os veículos nos pontos já existentes e bancos. Outro pediu uma maior conscientização dos demais condutores no trânsito da cidade.
Na cidade, há, em média, 67 profissionais na área atuando em 12 pontos distribuídos (região central, praças, rodoviárias, próximo à Santa Casa e AME, e Pozzobon).