Na opinião de Waldir Petenucci, quem passa pelo atalho irregular na Péricles Belini corre mais risco, porque área é de tráfego de máquinas
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
O secretário de Obras e de Serviços Urbanos de Votuporanga, Waldir Petenucci, informa que os motoristas e pedestres que utilizam o desvio clandestino da rodovia Péricles Belini (SP-461) com destino para os residenciais Noroeste e Monte Verde, ou para o 5.º Distrito Industrial, assumem por si só risco de se envolverem em acidentes. Na noite de quarta, no respectivo local, uma queda de moto pode ter sido um agravante que levou a morte a merendeira Elisângela Rodrigues, de 33 anos. Ela foi encontrada já sem vida na tarde de quinta-feira, dentro de sua casa, no Residencial Noroeste.
Para chegar em sua casa, teria utilizado um desvio feito por moradores, para ultrapassarem de maneira mais rápida a rodovia Péricles Belini, que atualmente passa por obras. Ela recebeu ajuda de populares que passavam pelo local e em seguida, seguiu para casa.
A mãe de Elisângela, Alice Onofra Rodrigues, disse que a filha só procurou por atendimento horas depois. A hipótese é de que ela tenha sofrido um mau súbito ou a queda de moto pode ter sido um agravante para o óbito.
Cautela
Petenucci pede para que os motoristas redobrem a atenção ao utilizarem o respectivo trecho e não tentem utilizar desvio feitos, provavelmente, por moradores da região, para fazerem a travessia. “Estes condutores se arriscam bem mais, pois passam em uma área muito perigosa, restrita ao trágefo de maquinário”, reforçou.
O secretário destaca que não teve outra forma de se fazer o desvio, que varia de 800 a mil metros. Existe ainda sinalização com placas, orientando os motoristas.