Eliezer Casali fala sobre reunião realizada no mês passado para debater o assunto
Andressa Aoki
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O presidente da Câmara Municipal, Eliezer Casali, utilizou a tribuna na sessão de segunda-feira para falar sobre a ação da Prefeitura para acabar com os andarilhos nas ruas. Eliezer disse que os cidadãos que não são de Votuporanga, seriam convidados a se deslocar até o município de origem. “A Prefeitura banca a passagem destas pessoas. Para aqueles que são da cidade, eles são encaminhados para clínicas de tratamento”, disse.
Ele ressaltou que o Poder Público está preocupado com moradores de rua. “Não é só mandar embora, é tratar. Aqueles que são daqui recebem tratamento autorizado pela família e pela promotoria. É uma forma de tratar com dignidade das pessoas”, afirmou.
Uma reunião foi realizada no mês passado e envolveu a secretária de Assistência Social, Marli Beneduzzi Pignatari e contou com a participação da secretária de Saúde, Fabiana Parma; o secretário de Finanças, Egmar Marão Alfagali; o chefe de Gabinete da Prefeitura, Marcelo Zeitune; os vereadores Eliezer Casali (presidente da Câmara), Osmair Ferrari e Vilmar Ferreira da Silva; o capitão Edson Fávero e o tenente Kenji Takebe da Polícia Militar; o delegado de polícia Ali Hassan Wansa; as assistentes sociais do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), representantes do Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas), o pároco da igreja Nossa Senhora Aparecida (Matriz), Gilmar Fernandes Margoto; o presidente e a assistente social da Casa Abrigo, João Carlos Teixeira e Amélia Marques Nunes, e a diretora da Promoção Social, Alessandra Bogaz.
Na oportunidade, a secretária Marli falou sobre a dificuldade com os moradores de rua que se encontram em semáforos pedindo esmolas e na praça central abordando pessoas com gestos obscenos.
A secretária de Saúde, Fabiana Parma, explicou que recentemente as assistentes sociais do Creas e os profissionais do Caps AD realizaram ações de abordagem técnica com os moradores de rua, na esperança de conscientização, mas não tiveram sucesso.
O padre Gilmar falou que muitos deles entram na igreja em horário das missas para pedir dinheiro e chegam a importunar o padre. "Tem dia que logo de manhã, quando termino a missa, encontro garrafas de bebidas alcoólicas na porta da igreja. Alguns fiéis sentem medo, outros ficam sem jeito", explicou o padre.