Karolline Bianconi
O advogado criminalista Marcus Antônio Gianezi fará a defesa de Braw, acompanhado de Silvanio Pirani. Ele disse ao jornal A Cidade que a tese de defesa é provar aos jurados que o réu não é autor dos crimes.
Questionado sobre quando o acusado teria dito que fez uma “cagada” ao ser abordado pelos policiais, conforme consta na denúncia do Ministério Público, Gianezi explicou que seu cliente teria sido fechado por um motociclista no trânsito da cidade. “Com isto, Braw achou que a atitude dos policiais seria para repreendê-lo sobre esta ação”, acrescentou.
Segundo o advogado, Braw não é o autor do homicídio de Ana Clara, nem por ter tentado contra a vida de mais duas pessoas. “Temos testemunha ocular que viu o atirador e que diz que não é ele, além do porte físico do verdadeiro assassino ser diferente do meu cliente”, disse. Serão ouvidas cinco testemunhas de defesa.
O advogado afirma que não trabalhará na dúvida para comover os jurados, mas sim, na certeza de que Brawn não é o autor dos crimes; que a arma usada no crime não foi apreendida; que as pessoas não viram o atirador e que o acusado não possuía desavença com a família da vítima.
Sobre o seu cliente não ser mais réu-primário, ou seja, possuir passagens pela polícia, Gianezi explicou que os crimes não são relevantes. Caso seja condenado, Gianezi adianta que recorrerá de todas as maneiras possíveis.