Unidade de saúde da Vila Paes foi tema de polêmica; Secretaria envia nota oficial sobre o caso
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
A unidade de saúde “Dr. Jamilo Elias Zeitune”, na Vila Paes, foi assunto que rendeu na tribuna da Câmara Municipal. Os vereadores Mehde Meidão e o líder de governo Silvio Carvalho foram protagonistas de um debate caloroso.
Sempre polêmico, vereador Mehde Meidão Slaiman Kanso foi munido de imagens para apresentar a situação do posto de saúde. Ele afirmou que a Prefeitura fez uma parceria com a FEV (Fundação Educacional de Votuporanga), para que o PAS fosse construído anexo a Unifev. “A Secretaria de Saúde gastou dinheiro indevidamente em sua sede, para que o posto fosse transferido para lá. Os próprios servidores estão arriscados a pegar uma contaminação”, ressaltou.
O vereador questionou se o gabinete dentário passou por uma vistoria da pasta. “Até me disponho, se for necessário, fazer uma campanha com as empresas para ajudar na obra. Tenho pessoas que investiria na reforma. Vamos fechar dois meses a unidade e dar uma geral. É uma vergonha”, enfatizou.
Bastou este pronunciamento para que houvesse uma troca de farpas entre Meidão e o vereador e líder de governo, Silvio Carvalho.
“Não sou puxa saco”
Meidão, ao ouvir o discurso do líder de governo, afirmou que nunca precisou puxar o saco de ninguém. “Tudo que falo nesta Casa é verdade. Tenho por escrito a resposta da secretária de Saúde, Fabiana Parma. Ela foi tão infeliz que eu fiz o ofício para o prefeito Junior Marão e ela passou por cima do chefe do Executivo. Como bom defensor, gostaria que o senhor (Silvão) defendesse a denúncia que estou fazendo”, retrucou.
Defensor de coisa errada
Depois da votação dos projetos, Meidão retornou à tribuna, mas para apresentar o documento de resposta da Secretaria. “Fiz solicitação para secretária, essa Casa está aqui para fiscalizar. A sede (da Secretaria) está em ampla reforma, destinado recursos públicos. O imóvel é locado e não é bem público, colocando em dúvida a verba e tal reforma, que não teve autorização do poder Legislativo”, ressaltou. Ele ressaltou que a reforma foi iniciada, mas não foi concluída.
Meidão disse ainda que fez uma denúncia de um funcionário fantasma na Prefeitura, que pediu demissão. “Coisa errada é muito difícil de defender”, frisou.