Presidente da Fiesp disse que o Senai funcionário junto à escola Sesi a partir de 2014
Leidiane Sabino
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Paulo Antônio Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), esteve ontem em Votuporanga, por volta das 13h. Em visita à região, Skaf passou pela escola do Sesi (Serviço Social da Indústria) / Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Skaf disse que a parte do terreno que vai abrigar o Senai está em terraplanagem e a obra deve começar no início do próximo ano.
O presidente da Fiesp disse que a escola Sesi já funciona no terreno que também abrigará o Senai, na zona sul da cidade, em frente ao Ginásio de Esporte Jane Maria de Lacerda Soares. O Senai deve ser transferido para o novo espaço no segundo semestre de 2014, que passará a ser um complexo educacional Sesi/Senai, sendo o último mantenedor do Centro Tecnológico de Formação Profissional da Madeira e do Mobiliário.
Ele esteve com empresários na Airvo (Associação Industrial da Região de Votuporanga), às 13h30, e conversou com a imprensa local sobre as indústrias da região.
“Você pode olhar para o lado e ver que aqui é um local que tem vocação para a indústria. Que tem potencial e condições para crescer e oferecer mais empregos e serviços qualificados”, falou.
Paulo comentou ainda a conquista da redução das tarifas de energia elétrica no país. “Esta foi uma luta em estivemos à frente durante um ano e meio e que vai beneficiar todo cidadão. O país tem ainda outros problemas estruturais, que precisam ser resolvidos; lutamos por energia e gás mais baratos, impostos menores e investimento em infraestrutura e logística para que a gente possa competir com o resto do mundo”, ressaltou.
Em julho do ano passado, o empresário Paulo Skaf, 57 anos, iniciou uma peregrinação por Brasília para deflagrar uma campanha contra os altos custos de produção brasileiros, o chamado custo Brasil. O foco escolhido visava atingir diretamente o bolso do consumidor: o preço da energia elétrica. Um ano depois, a presidenta Dilma Rousseff atendeu à reivindicação e anunciou uma medida provisória que antecipa a renovação das concessões de energia, promovendo a redução de 16,2% a 28% no preço da conta de luz aos consumidores a partir do ano que vem.
Para Skaf, porém, o ajuste é fundamental para o crescimento do país. Aliado à desoneração nas folhas de pagamento, à queda dos juros, às concessões de infraestrutura e ao câmbio equilibrado, o desconto na energia, segundo o empresário, estimulará a retomada dos investimentos privados.