O secretário estadual de Logística e Transporte de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, e o superintendente do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), Ricardo Volpi, estiveram em Votuporanga na manhã de ontem. Eles chegaram no aeroporto Domingos Pignatari, às 11h, acompanhados do deputado estadual Carlos Eduardo Pignatari. O secretário vistoriou as obras de ampliação do aeroporto e disse que o espaço fica pronto em 30 dias. Ele também visitou a duplicação da Euclides da Cunha.
A pista do aeroporto recebeu investimento de mais de R$2 milhões, com serviços já concluídos de recapeamento, acessos, construção da área de giro na cabeceira da pista (turn around), ampliação do pátio, pistas de rolamento e grooving. Já no terminal foi investido R$1 milhão, com ampliação de 250 para 750 m², possibilitando a oferta de salas separadas para embarque, desembarque e saguão. Esta parte deve ficar pronta em 30 dias para que a partir de novembro, o município realize voos comerciais para a capital do Estado.
“Estas reformas vão possibilitar conforto e segurança para quem utilizar o aeroporto da cidade. Posteriormente, a ideia é privatizar, estamos concedendo os aeroportos do Estado, porque acreditamos que a gestão fica melhor nas mãos da iniciativa privada”, falou o secretário.
Sobre a Euclides da Cunha
Diferente do que afirmou recentemente o governador Geraldo Alckmin, em visita a São José do Rio Preto-SP, o secretário disse que a duplicação da rodovia Euclides da Cunha (SP 320) não fica pronta em 60 dias. “Esta obra é o maior investimento do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) no Estado, de R$1 bilhão, e até o mês de maio do próximo ano entregaremos todos os lotes, inclusive os serviços que não estavam no primeiro pacote”.
O secretário ressaltou, assim como já disse o governador, que a rodovia não terá pedágios. “A rodovia será concedida futuramente para manutenção, mas tudo mantido pelo Governo do Estado”.
Ele contou ainda que o Governo de São Paulo acaba de licitar 90 balanças para fiscalizar o peso das cargas dos caminhões na rodovia. “As rodovias ficam em mal estado de conservação, muitas vezes porque o motorista trafega com peso além do que a estrada é capaz de suportar”, finalizou.