Da Redação
Moradores do distrito de Simonsen reclamam do mau cheiro causado pela soja que caiu de um vagão da empresa ALL que descarrilou há cerca de 15 dias no local. Ao caminhar pela rua Rui Barbosa, em frente ao local do acidente, não é difícil encontrar pessoas revoltadas com o mau cheiro. O casal de aposentados Olímpia Veze Lança e Elvídio Lança, ambos de 78 anos, reside na esquina da rua Rui Barbosa com a Adelino Favaron, a casa mais próxima ao local, está indignado. "É uma vergonha, não aguento mais esse mau cheiro, recebemos a visita de familiares de São Paulo no Natal nesta circunstância desagradável, amanhã vem mais gente.
Que vergonha! Não sei o que é pior, as refeições ou sentar na varanda, não suporto mais essa carniça", diz a senhora, com a confirmação de seu esposo. Sua vizinha que mora com o marido e os filhos, Maria Aparecida Vicente, de 46 anos, disse que não suporta mais a situação. Segundo ela, a empresa se comprometeu a lançar no local um caminhão de terra para cobrir os desejos restantes do acidente assim enterrando a soja e mau cheiro, mas o vagão foi recolhido na terça-feira e nada foi feito.
O jovem Douglas Rener Alves da Silva, de 25 anos, relatou que após as chuvas, a soja entrou em decomposição deixando o odor mais forte e insuportável. O grão em decomposição gera um cheiro horrível e quando o sol esquenta, o odor se acentua e o vento o espalha por quase todas as casas. "É terrível", diz a jovem Angélica Aparecida Teodoro com seu filho recém-nascido no colo, indignada porque ninguém tomou providências.

Leia na íntegra a versão online