Jociano Garofolo
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Após a desapontamento, o trabalho. O elenco do Clube Atlético Votuporanguense voltou ontem aos trabalhos, tentando esquecer a derrota sofrida para o Independente, em pleno Plínio Marin lotado, destacando duas novidades. A primeira é, como anunciado, a posição de Kléber Magalhães no comando técnico. A outra é a reintegração do zagueiro Pedro, dispensado pelo ex treinador José Fernando Polozzi e que deve ser opção para a "final" de domingo, contra o Guaçuano, já que Vitor Hugo e Rufino levaram o terceiro cartão amarelo e estão fora.
Ontem à tarde, os jogadores que atuaram os 90 minutos na quarta-feira realizaram apenas atividades de regeneração muscular. Já o restante do elenco, treinou a parte técnica, sob os olhares de Magalhães. Em entrevista ao jornal A Cidade, o interino afirmou que é momento de trabalhar o lado emocional dos atletas.
"É preciso passar confiança. Novamente, o que temos que mudar é a nossa postura. Contra o Guaçuano, vamos ter que encaixar bem a marcação, já que o adversário é forte no conjunto.", afirmou. Sobre a volta de Pedro, Magalhães afirmou que após ter sido dispensado, ele estava treinando em separado do grupo, mas que pretende relacionar o jogador para a partida.
Por sua vez, Pedro deu sua explicação sobre sua dispensa e afirmou que voltou pelo grupo. "Tive conjuntivite, fui para casa me tratar e me dispensaram. Continuei treinando em casa e na quarta-feira eu fiquei comovido com o jogo e voltei pelo grupo, pelos meus companheiros. Agora estou bem focado e confio que vamos conseguir o acesso", disse o zagueiro do CAV.
Hoje, o elenco volta aos treinos pela manhã, no Plínio Marin, para começar a se trabalhar a formação tática para a partida de domingo, às 10 horas contra o Guaçuano.
Polozzi
O diretor de futebol Marcelo Barbosa, que também estava no treino, chamou a imprensa presente para explicar a saída do técnico Polozzi, ocorrida em uma reunião, horas após o final do jogo contra o Independente. Barboza fez questão de afirmar que Polozzi participou da conversa que resultou na dispensa, e até concordou que seria um momento bom para o grupo se acontecesse. "No estádio tivemos preocupação com a integridade física do profissional. Por volta das 20 horas, a diretoria se reuniu com o treinador e ele achou melhor encerrar o trabalho, para quem sabe dar um chacoalhão nos jogadores, um sentimento diferente, para a partida decisiva", explicou.