Segundo dirigentes, público do jogo entre CAV e Olé foi de aproximadamente 2,3 mil
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com
O último jogo da Votuporanguense em casa, contra o Olé Brasil, teve um público de aproximadamente 2,3 mil pessoas. A informação partiu dos dirigentes da Alvinegra, Cabo Valter e Mineiro, durante entrevista ao radialista Flávio Santos, no programa "Bola em jogo", da Rádio Cidade. Também foi explicado todo o esquema de cortesias, já que, segundo o boletim financeiro, foi registrada a entrada de 1740 pagantes.
De acordo com Mineiro, quando o diretor de futebol da Votuporanguense era Alex Tabuada, no início da temporada de 2010, para incentivar a Tura a ir ao estádio, foi feito um ingresso promocional para a geral, no valor simbólico de R$3, disponibilizados à parte dos que são enviados pela Federação Paulista de Futebol.
Porém, foi constatado o problema de que aparentava haver 3000 mil pessoas no "pela", mas quando somavam os ingressos aparecia um público de 1,5 mil naquela parte do estádio. "Víamos um público, mas tinha outro no estádio", afirmou.
Ainda segundo Mineiro, para não acusar ninguém e, após a substituição de Taboada por Marcelo Barbosa, o valor do ingresso da geral foi elevado a R$5, que voltou a ser do lote da federação, sendo devolvidos aqueles que não são comercializados. Assim, com os ingressos todos nivelados a R$5 para a geral e R$10 para a coberta, apenas alguns casos passam a ter algum tipo de cortesia.
"Contra o Olé Brasil, tivemos um público de 350 idosos, acima de 65 anos, que são isentos e entraram no jogo sem pagar ingressos. Tirando as pessoas de idade, temos de 150 a 200 pessoas que entram com cortesias", explicou Mineiro.
De acordo com a diretoria, são dadas duas cortesias para cada atleta do time profissional, além de cerca de 80 garotos das categorias de base do CAV. Também as empresas patrocinadoras, cerca de 20, tem direito a seis ingressos como cortesia cada, todos os jogos.
Mineiro e Cabo Valter afirmaram também que a expectativa da diretoria é de "encher" o Estádio Municipal Plínio Marin com 3 mil ou até 5 mil pagantes, pois a renda é fundamental para a manutenção do time, pagamentos de "bichos", concentração, viagens, além das despesas do próprio espetáculo, como gandulas, maqueiros, bilheteiros, etc.
"São despesas altas e nós fazemos o trabalho com clareza. Não montamos um time apenas para disputar esse campeonato, mas para sempre existir. O torcedor pode ter a certeza de que tudo é revertido para o time. Quanto mais gente prestigiar a Votuporanguense, melhores serão as condições para os atletas e o clube trabalharem.
Aproveitamos para convidar os torcedores para lotar o estádio no domingo, contra o Capivariano", disse Mineiro.