Jociano Garofolo
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O clássico regional entre a Votuporanguense e o Fefecê se aproxima, e a expectativa começa a mexer com a torcida dos dois ladosa. Mas, apesar de todo o barulho nas arquibancadas, dentro do campo os jogadores estão focados. Todos sabem que vai ser um jogo difícil e com placar imprevisível.
Autor de uma bela defesa de pênalti no jogo da última rodada, contra o Assisense, o goleiro Talis Rogério copia o discurso de cautela aplicado pelo treinador Carlos Rossi.
Segundo o número um do CAV, o time vai entrar em campo com a determinação de conseguir mais uma vitória, independentemente de quem vai estar no campo
adversário. Segundo o arqueiro, em entrevista à equipe Cidade de jornalismo, a partida contra o Fefecê tem um gostinho de clássico e que não poderá ser ganho sem sacrifício. "A gente só pensa em fazer o nosso trabalho, que é entrar em campo e conseguir os resultado. Estamos focados em nosso trabalho e naquilo que o professor Rossi está pedindo. Quanto a rivalidade, a gente deixa para a torcida. Nossa missão é entrar para ganhar", afirmou.
Apesar de deixar a euforia do lado de fora das quatro linhas, Talis sabe que a torcida vai lotar o estádio e apoiar como sempre apoiou. "Eu sei que os torcedores vão nos apoiar. Nosso time apresentou falhas e estamos nos estruturando, trabalhando para melhorar. Mas desde já agradeço pelo apoio da torcida", disse.
Em entrevista ao radialista Flávio Santos, da Rádio Cidade, Talis também comentou sobre suas defesas em penalidades máximas. Até agora, em três jogos do CAV no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, o goleiro defendeu duas cobranças. Sobre o assunto, o jogador explica que espera até o último momento para ver onde o jogador vai chutar. Em Assis, ele ficou sobre a linha do gol, se movimentando no intuito de confundir o cobrador.
"Eu tento esperar ´para ver o posicionamento do corpo do jogador que bate o pênalti. è difícil, mas muitas vezes dá certo. Fui feliz em duas oportunidades e espero poder continuar ajudando os companheiros", afirmou.
De volta ao clássico contra o Fefecê, quem também se manifestou foi o zagueiro
Orlando, que defendeu o rival no ano passado. O jogador, que na última partida
perdeu a vaga de titular para Mandagua, afirmou que é um jogo que não pode haver descuido. "Ano passado eu estive jogando aqui e pude sentir o peso da torcida votuporanguense. Espero que desta vez, independentemente de quem entrar em campo, que possamos fazer um belo jogo. Sabemos que ainda estamos começando a nos enquadrar no que o treinador deseja, mas estamos melhorando e vontade não vai faltar", afirmou o zagueiro.
Hoje, os trabalhos do CAV continuam. O time alvinegro treina tecnicamente nos dois períodos, no campo do Clube dos 40. Votuporanguense e Fefecê se enfrentam domingo, a partir das 10 horas no Plínio Marin.