Da Redação
O Universitario Sucre está ciente dos perigos que vai enfrentar hoje, às 21h15 contra o Palmeiras. Para o primeiro confronto das oitavas de final da Copa Sul-americana, o time boliviano realizou uma criteriosa observação em relação ao estilo de jogo do rival de Palestra Itália.
A análise do Verdão ficou sob a responsabilidade de Óscar Sanz, auxiliar do técnico Javier Vega. Ele não fugiu à normalidade e ressaltou o poder da dupla ofensiva da agremiação brasileira. "O Kleber é o homem que sabe definir mesmo em pequenos espaços, é um atacante que precisamos de cuidado. Já o Valdívia é o responsável pela criação", afirmou.
Óscar Sanz também destacou que o Palmeiras evoluiu nas jogadas pela direita enquanto o lateral Vitor estava em campo. Porém, o jogador, vítima de uma lesão muscular, nem sequer viajou para o compromisso na Bolívia. Márcio Araújo deve atuar improvisado na ala. Já ao observar a defesa do Palmeiras, Óscar Sanz aconselha o Sucre a insistir em jogadas terrestres.
Desta forma, o time boliviano vai atacar a meta do goleiro Deola através de um veloz toque de bola. "Por cima, eles são insuperáveis", disse o assistente do Sucre em relação a Maurício Ramos e Danilo. "Nosso negócio será atacar por baixo", confirmou Óscar Sanz.
Altitude
A 2.800 metros acima do nível do mar, o treinador Luiz Felipe Scolari reconhece que seus jogadores devem apresentar alguns problemas para a partida de hoje, no Estádio Pátria, contra o Universitario de Sucre, em jogo válido pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. E, imaginando quanto os atletas podem sofrer, ele traçou algumas estratégias para tentar driblar as dificuldades.
"Conseguimos minimizar um pouco (os efeitos), mas não totalmente, como imaginávamos. Ainda notamos que alguns jogadores afogam depois de alguns de dois ou três piques nos treinamentos. Isso é uma das coisas que vamos ter de nos adaptar e montar uma situação de jogo que não seja prejudicial a nós, pela velocidade que eles vão imprimir. Vamos olhar a escolha de lado do campo, o vento, essas coisas que podem minimizar a situação,
principalmente no primeiro tempo. Depois, os jogadores começam a ficar mais cansados e quase se igualam" explicou o treinador palmeirense.
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