As obras serão realizadas nos trechos da rua Padre Izidoro Cordeiro Paranhos e avenida José Silva Melo, além das ruas Ceará e Sergipe
As obras serão realizadas nos trechos da rua Padre Izidoro Cordeiro Paranhos (Foto: A Cidade)
Gabriele Reginaldo
gabriele@acidadevotuporanga.com.br
As obras antienchentes em Votuporanga devem ficar para o próximo ano. No momento, a Prefeitura de Votuporanga está buscando recursos de cerca de R$ 3 milhões para executar os serviços nas áreas afetadas no período de chuvas. A afirmação foi feita pelo prefeito João Dado durante entrevista para o A Cidade.
De acordo com o chefe do Executivo, moradores da região da rua Padre Izidoro Cordeiro Paranhos sofrem com o problema há anos e há preocupação da Administração Pública em solucionar a questão.
“São obras que estão pendentes de serem executadas há mais de 40 ou 50 anos. São obras que trazem aflição e prejuízo às pessoas, porque alagam casas de comércio, residências e também o CEMEI Profª. Helena Buzato Rigo, então sempre nos traz muita preocupação. Nós já fizemos as obras de proteção contra incêndio e contra inundação no CEMEI, mas agora a nossa expectativa é continuar a canalização das galerias da rua padre Izidoro Paranhos, descendo pela rua Uruguai e, seguindo, adiante uma nova galeria pela avenida José Silva Melo. É uma obra que custa R$ 2 milhões”, explicou ao A Cidade.
Ele ainda lembrou que outra importante obra antienchente será feita na região da rua Ceará. “As duas obras antienchentes serão feitas em 2019. Nosso governo vai resolver esses dois problemas, tanto na avenida José Silva Melo, quanto no trecho entre Sergipe e Ceará, descendo a rua das Bandeiras e das Américas até a avenida Antônio Augusto Paes. Dessa forma, vamos eliminar por completo as enchentes na nossa querida Votuporanga. Isso é o que a nossa gente tem por direito e nós temos que cumprir esse dever”, afirmou João Dado.
O prefeito ainda explicou que para fazê-las é preciso buscar recursos. “Buscamos recursos através da venda de imóveis que foi feita agora em meados de outubro. Infelizmente, não tivemos muito sucesso, não conseguimos a venda de R$ 4 milhões em imóveis que seriam suficientes para realizarmos as obras de R$ 3 milhões. Vamos renovar um edital de concorrência para a venda dos imóveis e novamente em novembro esperamos vendê-los ainda em 2018 para que, com esses recursos, a gente possa realizar essas obras. Mas, em paralelo, se não conseguirmos vender os imóveis, estamos buscando junto às instituições financeiras os recursos necessários e suficientes através de um financiamento de longo prazo para que Votuporanga não sofra mais com enchentes, notadamente, no centro da cidade, o que na minha opinião é um desacerto total”, explicou.