Membros da equipe da Secretaria de Finanças participaram de uma audiência pública na Câmara na tarde desta quarta-feira
A receita líquida no ano passado da Prefeitura foi de R$ 284.091.932,55 (Foto: Divulgação)
Daniel Castro
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Membros da equipe da Secretaria Municipal de Finanças participaram de uma audiência pública na Câmara de Votuporanga na tarde de ontem. Na oportunidade, foi apresentado o balanço das contas do município para o ano de 2017. A dívida da cidade, até dezembro, ultrapassa R$ 32 milhões.
A reunião, que contou com a presença do chefe do Poder Legislativo, o vereador Osmair Ferrari, foi dirigida pelo o assessor de gabinete da Prefeitura, Deusdete Vechiato. Outros parlamentares também acompanharam o encontro. De acordo com o relatório apresentado, a receita líquida no ano passado foi de R$ 284.091.932,55.
Já a dívida fundada, que são às referentes dos parcelamentos, é de R$ 32.560.131,48. Deusdete observou que os financiamentos na realidade são investimentos para a cidade, como, por exemplo, a perfuração de poços profundos. “Com os poços, nos próximos 30 anos o município está tranquilo, mas é lógico que a cidade não teria condições de fazer isso se não fosse por meio do parcelamento”, comentou.
O contabilista explicou que quando se trata de dívida é necessário fazer uma análise do ativo e do passivo do município, então devem entrar as finanças da Prefeitura e da Saev. “Nesse contexto há uma grande parte que são dívidas a longo prazo, que são aqueles financiamentos que o município fez durante vários anos”, falou.
Foram realizados financiamentos, acrescentou, para tratamento de esgoto, três grandes galerias, recapeamento, aquisição de máquinas. “Então há mais de R$ 32 milhões em dívidas a longo prazo, que são aquelas consideradas acima de 365 dias”, contou.
Deusdete lembrou que esse tipo de dívida é normal em uma administração municipal, já que os financiamentos muitas vezes são necessários para a realização de serviços. “Essas dívidas não encerram na administração do prefeito Dado. Em média, os financiamentos são de 20 anos, como exemplo os poços profundos”, apontou.
O contabilista explicou ainda que a legislação permite que o município tenha 1.2 de receita corrente líquida. “Por lei, por poderíamos ter uma dívida de cerca de R$ 305 milhões, mas estamos com R$ 32, ou seja, dentro de um patamar confortável”, disse.