Voluntários em atividades com os atendidos da ONG “Anjos da Medula” e Brigada de Oração
Da Redação
A ONG “Anjos da Medula” em união com a Brigada de Oração estão em busca de doadores de medula óssea para os atendidos com câncer da organização. O grupo existe há quatro anos e atende atualmente mais de 1.500 pessoas entre crianças, adolescentes e adultos.
Segundo uma das voluntárias dos grupos, Letícia Fiorentino, o objetivo é dar apoio emocional e espiritual às famílias e atendidos dos grupos. Ela enfatizou ainda que os voluntários fazem visitas para conquistar doadores de medula óssea para ajudar os ‘guerreiros’ (pessoas em tratamento do câncer).
“É baixo o número de doadores de medula óssea, por isso visitamos fábricas, igrejas, quermesses, praças e casas para conscientizar a população sobre a importância da doação para as pessoas em tratamento da doença. Além disso, é necessário um grande número de doadores registrados para que os pacientes tenham chance de encontrar um doador compatível. Para o paciente, você pode representar a única possibilidade de cura”, explicou a voluntária.
Para fazer a doação, é necessário se registrar no REDOME, Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, e colher um exame de sangue para o teste de compatibilidade, além de fornecer identificação e endereço para serem colocados no bando de dados com o resultado do exame.
Podem doar pessoas em bom estado geral de saúde, entre 18 e 55 anos, que não tenham doença infecciosa ou incapacitante e não apresente doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.
Quando é identificado um paciente, a compatibilidade é verificada. Se compatível com o paciente, outros exames de sangue serão necessários. Se a compatibilidade for confirmada, o doador é consultado para decidir quanto à doação. O atual estado de saúde é avaliado para a realização do procedimento.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24h. A medula óssea é retirada do interior dos ossos da bacia, através de punções, e se recompõe em 15 dias. Nos primeiros três dias após a doação, pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)