Desde o anúncio do investimento em elevadores no Paço Municipal, o assunto virou polêmica, principalmente na Câmara
O Paço Municipal irá abrigar toda a área administrativa do Poder Executivo (Prefeitura de Votuporanga)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Após alguns meses, a Prefeitura de Votuporanga finalizou o processo licitatório e já tem a empresa que instalará os elevadores no novo Paço Municipal, que ainda não tem data para inauguração.
Conforme o Poder Executivo, a empresa contratada é a Rays Indústria e Comércio Elevadores. Ela participou da licitação para contratação de empresa, com empreitada global de material, mão de obra e equipamentos para fornecimento e instalação de elevadores para o Centro Administrativo – Paço Municipal, na avenida Sebastião Vaz de Oliveira. O valor do contrato, que tem vigência de 12 meses é de R$ 318.465.
A Rays Elevadores é uma empresa de Maringá, estado do Paraná, e foi fundada em outubro de 2004. “Tem como objetivo principal fornecer elevadores sob medida para edifícios residenciais, comerciais, hospitais, fábricas e para acessibilidade, com opções de acabamento, qualidade dos materiais e cumprimento de prazos”, diz a empresa.
Ainda segundo a empresa, diferente das grandes outras firmas do ramo que só oferecem produtos padronizados aos seus clientes, a Rays “procura atender o mercado que busca projetos exclusivos e adaptados aos espaços disponíveis”.
Desde o anúncio do investimento em elevadores no Paço Municipal, o assunto virou polêmica, principalmente na Câmara Municipal, onde alguns vereadores foram contrários ao projeto do Executivo por conta do momento financeiro do município e do país em razão da pandemia e dos gastos com a obra do novo Paço que já passa de R$ 13 milhões. Mesmo assim, o texto foi votado e aprovado no dia 27 de abril por oito votos a cinco.
O Paço Municipal irá abrigar toda a área administrativa do Poder Executivo, com expectativa de concentrar, em um único espaço, quase todas as secretarias municipais. Conforme a Prefeitura, o novo espaço permitirá economia de mais de R$ 5 milhões, em sete anos, em aluguéis de imóveis que estão espalhados pela cidade e que vão deixar de ser alugados.