Desde o primeiro momento, a unidade de saúde traçou um plano para enfrentamento da pandemia do coronavírus (covid-19)
Coronavírus: várias medidas de segurança foram adotadas na Santa Casa de Votuporanga (A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A rotina da Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga mudou drasticamente após a pandemia do coronavírus (covid-19). Os cuidados e a atenção na unidade de saúde são redobrados.
Desde o primeiro momento, o hospital traçou um plano para enfrentamento da pandemia. O objetivo é padronizar as ações para detecção precoce de pessoas caracterizadas como casos suspeitos da doença em toda a instituição, envolvendo as equipes assistenciais, médicas e Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
Logo um comitê foi criado, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Vigilância Epidemiológica Municipal. Essa equipe é formada por chefe de urgência e emergência, diretor clínico, gerente assistencial, pneumologista, infectologista, gerente médico, cardiologista, intensivista, supervisores de enfermagem, farmácia e fisioterapia. Eles se reúnem constantemente para analisar novas estratégias incluindo demais profissionais envolvidos no processo, como farmácia e responsável do estoque.
Atualmente há um controle maior sobre a entrada de pessoas no hospital. “Limitar a quantidade de entrada de pessoas na instituição é uma das ações do nosso plano de contingenciamento da doença. Mudamos as regras por ora de acompanhantes e visitantes e suspendemos o trabalho voluntário no período”, explicou.
Em relação ao uso de máscaras, a Santa Casa explicou que é indicado para pessoas com sintomas do coronavírus, bem como pessoas e profissionais de saúde que cuidam de indivíduos com a doença ou suspeita. “Nossos colaboradores da linha de frente do Pronto Socorro e demais entradas, como seguranças, recepcionistas, enfermagem e médicos com sintomas gripais ou em contato com pacientes de isolamento de patologias em geral também devem utilizar as máscaras”.
Os profissionais de saúde com sintomas respiratórios são avaliados pelo médico de trabalho e poderão ser afastados ou orientados ao uso de máscara durante a jornada de trabalho.
Acompanhantes
São permitidos acompanhantes para pacientes em situações previstas em lei (menor de 18 anos, idosos a partir de 60 anos de idade, deficientes e mulher em trabalho de parto, no parto e no pós-parto imediato). Outras situações, somente por recomendação formal (por escrito) de médicos ou do serviço de enfermagem.
São permitidas apenas duas trocas para os acompanhantes que acontecem nos seguintes horários, às 7h e às 19h. Acompanhantes que apresentam sintomas gripais não serão permitidos.
No Pronto Atendimento e Atendimento Ambulatorial é permitido apenas um acompanhante por paciente, durante a consulta médica, com exceção das gestantes. Para exames e terapias serão permitidos acompanhantes apenas para os pacientes com prioridades previstas por lei (menor de 18 anos, idosos a partir de 60 anos de idade, deficientes e mulher em trabalho de parto).
No Pronto Atendimento da Ginecologia e Obstetrícia e no PS2 (exclusivo para pacientes com sintomas respiratórios) não serão permitidos acompanhantes durante a consulta médica, exames e terapias, exceto para as pacientes com prioridades previstas por lei (menor de 18 anos ou deficientes).
Visitas
As regras também mudaram. Nas alas (SUS, convênios e particulares), a visita é das 12h30 às 13h30; na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), as informações serão dadas a familiares por telefone e emergência, das 15h30 às 16h. Já na UTI Neonatal, os pais podem permanecer das 15h às 17h30.