Desde o final de novembro, o Secez realiza em Votuporanga diversas atividades de combate ao mosquito Aedes Aegypti
O Setor de Controle de Endemias e Zoonoses (Secez) realiza ações de combate ao Aedes Aegypti (Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Votuporanga já registrou mais de 5 mil casos de dengue neste ano segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. Uma pessoa morreu. Além dessas ocorrências, 37 casos importados foram contabilizados pela pasta.
Ao jornal A Cidade, a Secretaria Municipal da Saúde informou que, em 2019, foram registrados 5.561 casos positivos de dengue em Votuporanga. No ano de 2018 foram 219 casos, e outros seis importados. No ano anterior, 35 pacientes foram diagnosticados com o agravo. Nesses dois últimos anos a Secretaria da Saúde não registrou óbito pela doença.
As equipes de agentes de saúde e de endemias, coordenados pelo Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses), órgão subordinado à Secretaria da Saúde executam diversas ações durante todo o ano, como o recolher criadouros, orientação de munícipes prevenindo novos casos, ministram palestras em escolas, indústrias, clubes de serviços, igrejas, entre outros com trabalhos de prevenção; realiza rotineiramente visitas nas casas, arrastões, bloqueios e pulverizações.
Ainda conforme a pasta, além desse trabalho, desde o final do mês de novembro, o Secez realiza a Semana Estadual de Mobilização Contra o Aedes. Diversas atividades educativas e de orientação estão sendo desenvolvidas em instituições públicas e privadas, clubes de serviços, praças, supermercados, semáforos, no centro comercial, escolas, entre outros locais, com grande movimentação de pessoas.
Esta semana especial de combate ao vetor se encerrará neste sábado com um grande Mutirão com a atuação das igrejas de Votuporanga. Participam Igrejas Evangélicas, por meio do Conselho de Pastores; a Igreja Universal, Igrejas Católicas, e Centros Espíritas.
Antes de irem às ruas para a ação, os participantes receberão uma rápida instrução, para que em seguida, possam orientar corretamente aos moradores sobre as medidas de combate ao Aedes Aegypti. Eles estarão habilitados somente para o trabalho fora das residências. Os voluntários também recolherão, nos espaços públicos, pequenos recipientes que possam acumular água da chuva, e servir como criadouro do mosquito transmissor da dengue.