O Cine Votuporanga acompanha o lançamento mundial de Star Wars e traz duas sessões diariamente
Star Wars: Os últimos Jedi estreia hoje em todos os cinemas do mundo (Foto: Reprodução/Internet)
Star Wars: Os últimos Jedi estreia hoje em todos os cinemas do mundo. O Cine Votuporanga acompanha o lançamento mundial e traz duas sessões diariamente para a população, às 19h e às 21h30, em 3D e cópia dublada. Já no domingo, apenas sessão das 21h30 será legendada. O preço dos ingressos é R$ 10 meia e R$ 20 inteira.
Muito tempo atrás, em uma galáxia muito, muito distante, o diretor Rian Johnson jamais poderia imaginar, enquanto brincava com bonecos de Luke Skywalker, que estaria à frente de um longa de Star Wars. Pois agora Johnson tem a responsabilidade de assinar roteiro e direção do oitavo filme da franquia, Os últimos Jedi, que estreia mundialmente hoje.
Johnson precisa dar continuidade ao sucesso de O despertar da força, longa anterior que conquistou apoio arrebatador de público e crítica e adicionou novos personagens ao universo da saga. E, a julgar pelos comentários prévios de críticos americanos que tiveram acesso ao filme na premiere, o cineasta conseguiu.
“Tocante, engraçado e poderoso”, escreveu o crítico Erik Davis, do site Fandango, nas redes sociais. Os especialistas não pouparam elogios, alguns chegaram a comparar o filme aos melhores momentos da saga original. “É o melhor Star wars desde a trilogia original, talvez o melhor desde O império contra-ataca”, disse Tim Molloy, do portal The Wrap.
O retornoOs últimos Jedi começa exatamente no ponto em que O despertar da força terminou: quando a nova protagonista Rey (Daisy Ridley) encontra o exilado Luke Skywalker (Mark Hammil) para buscar ajuda na luta contra a ameaça dos vilões Kylo Ren (Adam Driver) e Snoke e para entender sobre o poder que ela mesmo tem.
Luke é central na trama. As razões pelas quais decidiu permanecer isolado e quais serão as próximas atitudes do protagonista da trilogia original são um dos pontos fortes do enredo. Ao que tudo indica, o personagem ganhará um tom mais sombrio no novo filme.
“Bem, não posso dizer demais sobre ele, porque descobrir isso é parte da aventura e da jornada no filme. Muito do que é o seu personagem neste filme foi definido por uma combinação de ele ter sido conduzido por um certo caminho pela grande escolha que ele havia feito para estar no exílio”, explicou o diretor Rian Johnson, em entrevista ao site oficial da franquia.
A trajetória de Luke, no entanto, é ligada ao desenvolvimento de Rey, explica o diretor. O que acontece com ele é fundamental para a história dela, ainda que, a princípio, o velho Jedi se recuse a colaborar com a novata. “A história de Luke neste filme, até certo ponto, serve à história de Rey. Então esse foi o outro elemento. Onde quer que ele estivesse e o que quer que ele fosse, não conseguiria pensar nele no vácuo. Esta trilogia não é apenas a história de Luke.”
Outro personagem inserido no longa anterior que tem participação fundamental em Os últimos Jedi é Finn (John Boyega). O ex-stormtrooper será confrontado com a decisão de se aliar ou não de fato ao grupo de resistência contra os vilões da Primeira Ordem.
“Percebi que ele atua por motivação pessoal, não como motivação ideológica. É meio bonito. Mas ele também está no meio de uma guerra e a ideia de colocá-lo em uma situação em que ele deveria ter que fazer escolhas maiores era muito interessante para mim”, comentou Johnson.
Assim como em O despertar da força, as fraquezas e as dúvidas do vilão Kylo Ren estarão expostas. Dividido entre o passado familiar e a nova posição, a jornada de Kylo deve ser outro destaque do filme. “Ele é interessante porque o vilão é sempre interessante, mas também porque, eu acho, você pode ver suas falhas e suas vulnerabilidades”, acredita Johnson.